FICHA DO JOGO
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O FC Porto pisou hoje o relvado do Dragão, determinado em demonstrar a enorme diferença, entre a qualidade do seu futebol e a do campeão dos túneis, entre a competência efectiva e a propagandista, entre a seriedade e a desfaçatez de quem faz as coisas por outro lado, de tal forma que antes da meia hora do jogo já tinha conseguido três golos e resolvido a questão.
Banalizou de forma inequívoca a equipa adversária, reduzindo-a à sua real expressão, desbaratando a bazófia dos seus responsáveis e adeptos até à humilhação de uma goleada por números concludentes.
A equipa portista fez um jogo perfeito, com todos os seus jogadores em muito bom plano, sem falhas e com muita raça e concentração.
André Villas-Boas está de parabéns porque conseguiu incutir na equipa a avidez dos golos, não se contentando com as vitórias magras, qualquer que seja o adversário.
Ao aparato policial, com helicóptero e polícia de choque, em número desproporcional, mais parecia a protecção a algum mafioso napolitano, a caminho do julgamento, o FC Porto respondeu com cinco golos e mais algumas ameaças.
O jogo desta noite traduziu-se num completo banho de bola, num belo espectáculo de cor, imaginação, vibração e fervor clubista que empolgou a vasta plateia presente no Estádio do Dragão, que até gozou (a cena do frango à solta na baliza de Roberto foi hilariante) e cantou (A todos um bom Natal) e vai provocar azia nos recadeiros e freteiros, espalhados por essa CS alienada, invejosa e frustrada.
Numa exibição personalizada em que todos estiveram quase perfeitos, não me parece justo fazer destaques, embora três ou quatro atletas tenham sido muito importantes.
Dez pontos de vantagem para o segundo classificado constitui um almofada importante, sobre a qual não se pode adormecer. Estou certo que AVB tratará que isso não aconteça.
Esta foi mesmo uma alegria como estava a precisar...
ResponderEliminarGrande vitória. Basta dizer isto, os números dizem tudo.
Lamento a péssima reportagem da TVI que, no programa desportivo dos domingos à noite, só passou quase as imagens dos golos e mais nada do jogo, gastando todo o tempo dedicado ao mesmo jogo com os comentadores a falarem, a carpir mágoas, sem fazerem qualquer tipo de reportagem do antes e depois, como é costume quando são os clubes de Lisboa a vencer... Uma tristeza, como foi triste a protecção aos mouros, inclusive com um eli a projectar foco luminoso na caminhada da claque benfiquista até ao estádio, todo aquele aparato de protecção ao autocarro vermelho como se fossem para uma guerra como a do Iraque, enfim...
Levaram, porém, a resposta dentro do campo!
Um abraço
http://longara.blogspot.com/
Uma noite inesquecível, mas que ninguém se atreva a dizer irrepetível.
ResponderEliminarUm Porto Vintage, de qualidade superior, proporcionou uma noite mágica, da mais bela Ópera. Um maestro precocemente genial, dirigiu vários tenores extraordinários e juntos formaram um conjunto brilhante, que nos deixou a rebentar de orgulho Dragão.
Felizmente, sou um dos que pode dizer: estive lá!
Cumprimentos
Inesquecivel ... é a unica palavra que posso utilizar para exprimir o que me vai na alma.
ResponderEliminarDepois dos 5 que fomos lá espetar no tempo do Oliveira estes 5 vão ficar nos anais da historia.
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/
“Ai Jesus, que baile!” Grande jogo do FC Porto demonstrando que, realmente, temos a melhor equipa. Vitória sem espinhas, épica, arrasadora.
ResponderEliminarA cada golo do meu FC Porto, levantei os olhos ao céu e disse: “Para ti, Pai”. Ao meu querido Pai, que nos deixou na semana passada, dedico esta Vitória grandiosa.
Não foi igual, mas esteve lá perto. Não pude deixar de volver ao dia 27 de Maio de 1987 e ao Estádio do Prater, em Viena, onde conheci a a suprema ventura de pertencer ao Futebol Clube do Porto.
ResponderEliminarGrande jogo e jogamos mesmo à Porto...
ResponderEliminarReencontrei teu blog :D