FICHA DO JOGO
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Foi graças à conjugação de resultados que o FC Porto carimbou já hoje o passaporte para os dezasseis-avos da Uefa Liga Europa.
O jogo frente aos turcos do Besiktas acabou por colocar dificuldades algo inesperadas, tendo em conta a maior capacidade portista, demonstradas nos dois jogos.
A primeira parte pertenceu por completo aos Dragões, a quem pertenceu o domínio territorial, desperdiçando algumas boas oportunidades de golo. Hulk e Falcão foram perdulários.
Pouco depois da meia hora de jogo, num passe longo de Otamendi, Falcão, mais rápido que os adversários surge livre na área disputando a bola com o guarda-redes, cavando a grande penalidade, apontada pelo árbitro da partida. O colombiano não perdoou, apontando o golo inaugural.
O ascendente portista acentuou-se mas sem alteração no resultado.
No segundo tempo o FC Porto entrou bem e numa jogada de belo recorte técnico, com uma triangulação já dentro da área, entre Belluschi e Falcao, que, de calcanhar, deixou Hulk na cara do guarda-redes Arikan, com o brasileiro a atirar contra o seu corpo, perdendo-se mais uma bela oportunidade para dilatar o resultado.
A expulsão de Cristian Rodriguez, aos 59', viria a desconcentrar a equipa portista. O Besiktas primeiro avisou, com a bola no ferro de Helton e logo a seguir faria o golo do empate num soberbo remate de meia distância de Nihat Kahveci, sem hipótese de defesa para Helton.
Os azuis e brancos passaram então por momentos de aflição com os turcos a procurar o volte face do marcador. A estrelinha dos campeões bafejou à equipa portuguesa que viu os ferros da sua baliza defender um chapéu de longa distância, com Helton batido, já os turcos estavam também reduzidos a dez pela expulsão de Toraman.
O FC Porto demorou a reagir mas aos 80' do jogo Rúben Micael ainda festejou o golo, contudo, por indicação do árbitro auxiliar (um dos bandeirinhas!!), o árbitro mandou prosseguir a jogada, considerando que a bola tinha sido cortada pelo defesa turco, em cima da linha de golo, numa decisão muito duvidosa que a transmissão televisiva não ajudou a esclarecer.
O resultado acaba por se aceitar face ao período de desorientação, após a expulsão de Rodríguez, altura em que o Besiktas podia ter dado a volta ao marcador.
Ainda assim, o objectivo de resolver neste jogo o apuramento concretizou-se.
Destaque para Helton e Hulk (enquanto esteve em campo).
Bom dia,
ResponderEliminarOntem o FC Porto rubricou uma exibição pobre.
Valeu a conjugação de resultados que nos permitiram já o apuramento.
O nosso meio campo não carburou como habitual. Belluschi e Ruben não são compatíveis.
Rolando arrisca-se a perder o lugar para Otamendi. Ontem o argentino foi um patrão da defesa, rubricando uma excelente actuação.
Fucile e Alvaro em jogos contra equipas com algum poder ofensivo, tornam a equipa menos sólida defensivamente. São dois laterais ofensivos, o que obriga a que um dos médios feche, e neste sistema táctico de Villas Boas, não existe um cabeça de área fixo.
Falcao e Hulk estiveram ao nível do que nos habituaram esta época, sempre bem no entendimento e a causar desequilíbrios na defensiva turca.
Nota negativa para Cebola. O veterano capitão turco, conseguiu a expulsão imatura de Rodriguez. Podia ter comprometido em muito a nossa qualificação, pois com a sua saída a equipa desequilibrou-se momentaneamente, e os turcos podiam ter dado a volta ao resultado.
Nota negativa para a equipa de arbitragem. Muito mal no capitulo disciplinar, não entendo como o capitão turco consegue terminar o jogo.
O penalti sobre Falcao na minha opinião é inexistente, pois Falcao já vai em queda, embora haja toque do defesa turco.
Os turcos são muito duros na abordagem aos lances, daí AVB ter substituído Hulk e Falcao.
Um golo mal invalidado a Ruben, também marcou a prestação negativa do árbitro. A bola esta completamente dentro da baliza, e se o golo tivesse sido validado teríamos vencido os turcos.
O mais positivo do jogo foi mesmo o público que acorreu em bom número ao Dragão em vésperas de clássico, para apoiar a equipa.
Abraço
Paulo
http://pronunciadodragao.blogspot.com/
Começo pelo fim: se este Paolo Tagliavento, foi o árbitro do ano em Itália, muita mal vai a arbitragem italiana... Tantos erros grosseiros, com o F.C.Porto a ser a equipa mais prejudicada...
ResponderEliminarCom um jogo importante no Domingo frente ao clube do regime e tendo menos 48 horas de descanso que o seu próximo adversário, que jogou na terça-feira, o F.C.Porto partiu para confronto com os turcos do Besiktas, com alguns objectivos bem definidos: em primeiro lugar ganhar para conseguir o apuramento; depois, em função do desenrolar da partida, ir gerindo de forma que o desgaste não fosse muito e para isso, fazendo as substituições necessárias para que ninguém ficasse demasiado desgastado para o jogo da Liga Zon Sagres; se no final, conjugando os resultados dos dois jogos, desse para, matematicamente, conseguir o primeiro lugar no Grupo L, óptimo, ficaria tudo resolvido a duas jornadas do fim. Conseguimos o apuramento, a gestão dos recursos humanos foi conseguida - para isso contribuiu que passado pouco tempo depois da expulsão de Rodríguez, também um jogador turco foi para a rua... -, mas não ganhamos e ao deixar escapar a vitória, não conseguimos garantir o primeiro lugar. Porquê?, tenho para mim que a saída de "Cebola" foi determinante.
Vamos lá a ver: sem ser exuberante na exibição, alternando bons períodos, com períodos em que foi pouco brilhante, a equipa portista ganhava, controlava, geria e apenas pecava na finalização. Era assim que estava o jogo, até ao momento, em que uma atitude irrefletida do internacional uruguaio, alterou tudo. Acusando a saída do seu nº 10, demorando a organizar-se, o conjunto de Villas-Boas sofreu um golo, passou um mau bocado e teve alguma sorte, ao ver bater duas bolas bater na trave da baliza de Helton. Passado esse mau bocado - durou cerca de 15 minutos -, o F.C.Porto, é verdade, voltou a estar por cima, teve lances de golo - acho que até marcou um, mas o robot que está junto à linha não viu -, mas já não foi capaz de voltar à qualidade que tinha demonstrado antes da saída de "Cebola". Faltou esclarecimento, foi mais coração que cabeça.
Resumindo: não foi mau, mas podia ter sido bem melhor, bastando para isso maior indíce de aproveitamento e mais cabeça fria da parte de um jogador que tarda em encontrar-se e ainda por cima, ferve em pouca água. Certo, o primeiro amarelo é absurdo, mas Rodríguez é um jogador experiente e tinha obrigação de não reagir a provocações.
Um abraço
O objectivo principal foi conseguido, felizmente, venha agora o jogo que mais queremos ganhar!
ResponderEliminarNo jogo contra os turcos, afinal de contas, só não ganhamos porque nos foi negado um golo, apesar da bola ter estado dentro da baliza. Mas também podia ter sido pior, com as duas bolas aos ferros, como se diz, e sobretudo algumas asneiras cometidas. Está visto que a equipa tem de manter bem a concentração, porque quando encara os jogos com vontade de vencer, vence mesmo.
Vamos lá agora ao grande jogo, contra os mouros vermelhos - de cujas memórias tenho umas recordações visuais e documentais no meu "Lôngara..."
Abraço
http://longara.blogspot.com/
Não gosto de falar de arbitragem, no entanto mais uma vez os arbitros dos nossos jogos são imcompetentes.
ResponderEliminarQuanto ao jogo foi fraquinho, o que era de prever dado a alteração em meia equipa. No entanto e como nos jogos de pre-epoca é necessário gerir esforços, mentalidades e personalidades ... por falar em mentalidades o cebola não pode cometer um erro daqueles tão infantil.
No domingo so espero uma coisa ... garra, entrega, determinação ... e a vitoria !!!
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/
Foi difícil, mas estamos apurados, e basta-nos vencer um dos dois jogos da fase de grupos para garantirmos o primeiro lugar e evitar então as equipas vindas da UCL e ainda os outros primeiro classificados.
ResponderEliminarÉ já amanhã o clássico e temos de vencer!
Um abraço e continuação de bom fim-de-semana.