FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto foi vencer a Famalicão, um reduto tradicionalmente difícil, com um resultado confortável, mas com uma exibição sóbria, controlada, contida, feliz em alguns momentos, mas justa na apreciação geral.
Foi com apenas duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior em Barcelona, que os Dragões começaram o jogo frente ao Famalicão. Jorge Sánchez e João Mendes renderam João Mário e Zaidu, curiosamente os elementos com exibições mais compremetedoras no jogo da Champions. João Mário, com dificuldades físicas viu o jogo da bancada. Zaidu não saiu do banco de suplentes.
A equipa portista estava avisada das dificuldades que iria encontrar num reduto complicado frente a uma equipa bem organizada e competitiva, capaz de pôr à prova os blocos mais apetrechados do futebol tuga.
Essas dificuldades foram realmente sentidas durante todo o jogo e foi com alguma felicidade a somar a algum empenho, eficácia e controlo que a equipa portista conseguiu um resultado bastante positivo e desnivelado.
O golo de Evanilson aos 8 minutos, num remate certeiro mas feliz, contrariou de alguma forma a melhor ligação de jogo do adversário. O futebol portista foi sempre pouco esclarecido no último terço do relvado, excepto nos momentos dos golos, onde a eficácia e a capacidade para explorar as falhas defensivas do Famalicão foram determinantes.
A vantagem de dois golos ao intervalo, permitiu uma segunda parte muito controlada, em termos defensivos, mas repetidamente pouco esclarecida no ataque. A deficiente ligação entre os sectores, motivada pela forma de actuar do adversário, provocou alguns calafrios, sanados pela boa intervenção defensiva, mas também pela menor eficácia dos avançados contrários.
O resultado final, ainda que com golos bem conseguidos, é um castigo pesado para uma equipa que deu uma réplica muito interessante que valorizou a vitória portista.
Mehdi Taremi (Homem do jogo), Francisco Conceição (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet), foram os destaques deste jogo.
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