terça-feira, 19 de dezembro de 2023

DRAGÃO SEM CHAMA VIROU PRESA FÁCIL

 
















FICHA DO JOGO


SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto saiu de Alvalade vergado a uma derrota bem merecida face ao futebol amorfo que apresentou, tornando-se presa bem fácil de ultrapassar.

Foram duas as alterações no onze principal, promovidas por Sérgio Conceição, relativamente ao jogo anterior frente ao Shakhtar. João Mário e Zé Pedro renderam Jorge Sánchez e Fábio Cardoso.



























A discussão da liderança no Campeonato não foi favorável aos Dragões que entraram no jogo algo desligados. Frente a um adversário que luta pelos mesmos objectivos, a equipa portista atravessou a primeira meia hora de forma demasiado permissiva na defesa muito por falta da capacidade de chegar ao último terço de forma segura. A perda constante da bola nas acções ofensivas, provocando desiquilíbrios mais atrás,  foi bem explorada pela equipa contrária,  sendo dessa forma que se colocou em vantagem no marcador logo aos 11 minutos.

Só aos 36 minutos o FC Porto conseguiu assentar um pouco o seu futebol e equilibrar de algum modo a partida, criando alguns lances prometedores, não sem que antes tenha tido alguns sobressaltos que a prestação defensiva, por um lado e ineficácia e má definição sportinguista por outro, tenham evitado males maiores.

Esperava-se uma segunda parte diferente, com o FC Porto a assumir o jogo à procura de reverter o resultado. A reentrada deu essa ideia, mas de forma ingénua o experiente capitão portista Pepe deitou tudo a perder, deixando-se cair numa armadilha recorrente nos jogos contra este adversário. Um dos provocadores mais distintos dessa colectividade, o famoso Matheus Reis, deu um encontrão ostensivo pelas costas em Pepe e o capitão portista respondeu esticando o braço na direcção da boca do dito cujo. Foi obviamente expulso (51'), decisão acertada pela equipa de arbitragem, ainda que o provocador tenha saído  disciplinarmente incólume dessa sua atitude e com um largo sorriso nos seus lábios ensanguentados.

A partir de então o FC Porto ficou praticamente sem hipóteses de discutir o jogo e o resultado, ainda que tenha arriscado tudo para o fazer. Levou o segundo golo (60'), mas apesar de tudo  nunca desistiu. Conseguiu ainda assim levar perigo ao último reduto do adversário, mas o golo na sua baliza esteve sempre mais perto de acontecer em vários momentos.

Derrota merecida sobretudo pela má performance dos primeiros trinta minutos, mas também pela ingenuidade no lance da expulsão.

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