quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

DRAGÃO SUBJUGADO AO PODERIO ALEMÃO

















FICHA DO JOGO

SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto foi eliminado da Liga Europa, sem apelo nem agravo pelo 5º classificado do campeonato alemão, ao ser derrotado em sua própria casa por esclarecedores 3-1.

Zé Luís surgiu no lugar de Soares, única alteração promovida por Sérgio Conceição, relativamente ao jogo anterior frente ao Portimonense.
























Os Dragões necessitavam de corrigir a derrota por 2-1 que trouxeram de Leverkusen e os primeiros minutos do encontro deixaram transparecer essa disposição, mas foi Sol de pouca dura.

A equipa bávara depois de oito minutos de expectativa, tomou conta do jogo, fazendo a bola circular de pé para pé, deixando os jogadores portistas algo atarantados.

No primeiro ameaço (10'), o Leverkusen adiantou-se no marcador, com toda a facilidade, deixando desde logo evidente que o encontro seria não só um passeio como também mais um autêntico banho de bola.

A equipa portista ficou sem reacção e sem argumentos para contrapor o futebol simples, mecanizado, criativo, criterioso, bem ligado e também eficaz dos alemães, sendo reduzida à vulgaridade. Só aos 40 minutos, um remate de Otávio levou algum perigo à baliza contrária. Sorte que a equipa alemã não forçou muito, preferindo controlar com bola, o resultado favorável.

O segundo tempo trouxe mais do mesmo. Sérgio Conceição deixou Uribe nos balneários lançando Pepe para o eixo da defesa, com o intuito de projectar mais os laterais, mas a sua estratégia acabaria por ser atraiçoada por novo golo do LeverKusen (50'), em novo erro da defesa portista.

A eliminatória estava cada vez mais decidida, tanto mais que o FC Porto mostrava a mesma incapacidade de lutar de igual para igual. A equipa alemã é efectivamente muito superior e não deu quaisquer hipóteses de reacção.

Por isso o terceiro golo surgiu com toda a naturalidade (58'), confirmando de forma arrasadora a diferença de nível entre as duas equipas.

A vencer por 3-0, o Bayer Leverkusen baixou o ritmo e em alguns momentos a concentração, altura em que a equipa portuguesa conseguiu de algum modo mostrar algo mais, mas muito à base da criatividade de Corona. Acabaria por apontar o golo de honra (65') por Marega e evitar uma goleada mais humilhante que esteve em riscos de acontecer.

Esta equipa portista deixou bem patente, não só neste jogo como também nos anteriores de toda a fase de grupos, que não possui estatura europeia. Tornou-se numa equipa para consumo interno e de qualidade duvidosa.

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