domingo, 23 de fevereiro de 2020

BOMBA DE TELLES, PEDRADA NO RESULTADO E NO MARASMO
















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























Foi com um remate soberbo, de fora da área que Alex Telles desbloqueou o marcador, num jogo em que o FC Porto sentiu grandes dificuldades frente a um Portimonense bem organizado defensivamente e perigoso no contra-ataque.

Os Dragões apresentaram-se com apenas uma alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior em Leverkusen. O regresso de Otávio relegou Wilson Manafá para o banco de suplentes.

























Face às fracas prestações da equipa algarvia esperava-se um confronto bem mais tranquilo do que aquele a que assistimos no Estádio do Dragão esta noite.

O FC Porto entrou forte na tentativa de resolver cedo a contenda, mas foi notório desde cedo a falta de inspiração de quase todos os atletas portistas, quiçá a acusarem o desgaste físico e psicológico da recente disputa europeia na Alemanha.

Frente a uma equipa bem posicionada no último terço do campo, muito combativa e a não dar espaços para a penetração, os azuis e brancos raramente conseguiram chegar com perigo à área adversária. As poucas vezes que conseguiram algum espaço, a finalização foi desastrada. Corona (14'), Soares (33' e 36') não foram minimamente eficazes para fazer funcionar o marcador.

O Portimonense sempre que podia tentava explorar o contra-ataque e Jackson Martinez desperdiçou duas boas ocasiões de fazer o golo. Primeiro aos 39', quando surgiu na cara de Marchesín a cabecear para fora e depois na cobrança de uma grande penalidade, que o VAR aconselhou o árbitro Hugo Miguel a ver as imagens, para se decidir a assinalar, falhando quase escandalosamente.

No segundo tempo esperava-se uma abordagem diferente das duas equipas, mas o nível do futebol praticado baixou consideravelmente. O FC Porto apareceu menos lúcido, menos intenso, tornando-se presa fácil para um adversário cada vez mais confiante e a apostar tudo no empate.

Sérgio Conceição não estava a gostar da fraca performance da sua equipa e decidiu mexer no onze, tirando Uribe e Soares, para introduzir Nakajima e Zé Luís.

O japonês veio trazer mais velocidade, imaginação e criatividade, enquanto o cabo verdiano mais capacidade aérea e poder de choque, características ideais para lutar contra a estatura considerável do trio de centrais do Portimonense.

No entanto, continuava evidente a falta de discernimento, critério e em alguns casos concentração. Quando já poucos acreditavam ser possível resolver a contento este jogo, Alex Telles tirou da cartola um remate monumental que fez explodir de alegria os mais de 40.000 portistas que estavam presentes no Estádio do Dragão.

Mais uma vitória feliz e importante que mantém o Clube na luta pelo título, assumindo à condição, pela primeira vez esta época, a liderança da prova.

Quanto à arbitragem foi mais do mesmo. Que esperar desta «padralhada» que sempre apita com palas nos olhos. O árbitro, Hugo Miguel e o VAR, Bruno Esteves, demonstraram mais uma vez, dualidade de critérios, sempre em prejuízo do FC Porto. Porque razão os lances na área do Portimonense, sobre Soares e Zé Luís, não tiveram o mesmo tratamento do lance sobre Jackson Martinez? Para mim a resposta é óbvia!







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