quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

COMO FOI POSSÍVEL JOGAR TÃO MAL?
















FICHA DO JOGO




























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto voltou às péssimas exibições ao empatar em Viseu, frente ao modesto Académico local (clube que milita na 2ª Liga), no jogo da 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal. Tem a vantagem de poder rectificar o resultado no Estádio do Dragão e ainda o facto de ter marcado 1 golo fora de casa, que contará a dobrar se houver nova igualdade mas sem golos, o que no mínimo seria ridículo. 

Como sempre acontece, especialmente quando os Dragões defrontam equipas de qualidade inferior, Sérgio Conceição optou por fazer uma revolução no onze principal, operando oito alterações relativamente ao jogo anterior.

























O técnico portista considera ter um plantel equilibrado e com qualidade, por isso se esperava um jogo capaz de espelhar isso mesmo, quaisquer que fossem os elementos escolhidos. Ora a verdade é que se os mais utilizados não têm sido ultimamente nada brilhantes, bem pelo contrário, os chamados de segunda linha ainda conseguiram ser piores, salvo raras excepções.

Um clube como o FC Porto tem de ser servido com qualidade acima da média e especialmente com competência. Hoje, digo-o com alguma amargura e tristeza, não consegui detectar, na maior parte do tempo, essas qualidades nos nossos atletas, alguns dos quais já com mais experiência.

Marega, logo nos primeiros minutos do encontro, bem assistido por Vítor Ferreira, isolado frente ao guardião contrário tentou fazer um chapéu, mas displicentemente atirou por cima da barra, denunciando mais uma vez incapacidade técnica e incompetência. 

Esta perdida escandalosa acabou por ser o mote para mais uma exibição vergonhosa, inacreditável e inadmissível de uma equipa que diz querer vencer títulos e onde os atletas são pagos a peso de ouro,  acarinhados e apaparicados como em nenhum outro clube.

Salvaram-se deste naufrágio Diogo Costa, Diogo Leite, Zé Luís (em dois ou três momentos) e especialmente essa grande promessa, o jovem Vítor Ferreira, para mim o mais esclarecido jogador portista e o único que fez jus ao emblema que envergou.

Todos os outros foram jogadores banais, alguns de uma vulgaridade gritante. Saravia, parece-me definitivamente um crasso erro de casting. Teve a oportunidade de fazer o segundo golo, depois de mais uma desmarcação soberba de Vítor Ferreira, irremediavelmente comprometida por uma péssima recepção. Manafá tem velocidade, tem vertigem pela baliza contrária, mas falta-lhe lucidez, perdendo jogadas umas atrás das outras. Mbemba hoje esteve desastrado, Romário frágil no choque, Loum lento e complicativo, Marega o trapalhão do costume e Luís Díaz demasiado individualista e inconsistente.

Com estas performances era impossível fazer melhor. Só com as entradas de Nakajima, Soares e Corona, a qualidade do futebol subiu uns pequenos furos, mas não os suficientes para garantir a vitória, apesar de algumas boas tentativas finais.

O Académico de Viseu, face a tudo isto não teve grandes dificuldades em construir um resultado positivo, aproveitando a única oportunidade de fazer golo e evitando mais um ou dois na sua baliza, com o mérito dos seus jogadores.

Da terceira equipa em campo, a da arbitragem nem é bom falar. É que falar de arbitragem em Portugal é sinónimo de chafurdar na lama, na incompetência, na suspeição, ou melhor nos factos que a justiça desportiva e criminal teimam em ignorar. 

Dito isto, ficou por assinalar mais uma grande penalidade descarada, que nem o Carlos Xistra, VAR deste encontro quis considerar. PARABÉNS PELO BELO SERVIÇO EM PROL DE UM FUTEBOL RASCA.

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