quinta-feira, 26 de setembro de 2019

BOA RESPOSTA DE JOGADORES MENOS UTILIZADOS

















FICHA DO JOGO






























SISTEMAS DE JOGO



























O FC Porto voltou a vencer o Santa Clara, desta vez para a Taça da Liga, com um golo mais que merecido, num jogo em que os açorianos exageraram na agressividade, com a conivência da equipa de arbitragem, que apesar de mostrar muitos cartões amarelos, permitiu o abuso sem a intervenção adequada, culminando numa lesão de Romário Baró, após entrada assassina admoestada de forma tolerante com um simples cartão amarelo. (Isto num determinado estádio lá do Sul seria obviamente impensável).

O técnico portista Sérgio Conceição, optou por fazer uma revolução no onze titular, procedendo a nada mais, nada menos que nove alterações, mantendo apenas Pepe e Wilson Manafá, relativamente ao jogo anterior, frente ao mesmo adversário, com destaque para a inclusão de 4 jogadores oriundos da formação e campeões da UEFA Youth League (Diogo Costa, Diogo Leite, Romário Baró e Fábio Silva).

























A Taça da Liga tem servido desde a sua 1ª edição, para o FC Porto fazer rodar os atletas do seu plantel principal com menos utilização nas outras competições, principalmente nas fases de grupos. Dessa opção costumam resultar exibições algo desgarradas, com futebol desligado, algumas vezes confrangedor e raras vezes bem aproveitadas pela maioria dos atletas chamados nessas ocasiões, traduzindo-se em oportunidades desperdiçadas.

Não foi o caso deste jogo, em que a equipa desenvolveu um futebol bem agradável, com momentos brilhantes, mostrando ligação quase perfeita e performances individuais acima da média. Grandes exibições de Mbemba e Nakajima. O congolês  a cumprir um misto de trinco e terceiro central esteve em grande quer nas suas acções defensivas (excelente posicionamento, sentido de antecipação, capacidade de desarme e recuperação da bola) bem como no lúcido critério da entrega da bola aos seus companheiros. O japonês a emprestar ao jogo velocidade, criatividade e pormenores técnicos tão deliciosos quanto espectaculares, arrancando entusiásticas reacções da plateia.

Não se pode dizer que foi um jogo perfeito nem espectacular, principalmente na primeira parte, muito por culpa do excesso de agressividade não sancionado convenientemente pelo árbitro, provocando muitas paragens que foram quebrando o ritmo da partida.

Ainda assim, no computo geral, parece-me que foi uma partida interessante, principalmente pela réplica do adversário e pela melhor capacidade dos portistas para construir uma vitória justa e bem conseguida.

O golo que ilustra o resultado foi alcançado por Diogo Leite de cabeça (em cima do intervalo), a corresponder a um cruzamento de Nakajima, depois de um belo trabalho do japonês.

De lamentar a lesão de Romário Baró e a falta de rigor do árbitro na análise disciplinar de uma série de lances passíveis de cartões amarelos e mesmo vermelhos, uns directos e outros por acumulações.

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