FICHA DO JOGO
Apesar de mais difícil, um Dragão não deixa de lutar até à última réstia de esperança. Foi imbuído deste espírito que a equipa do FC Porto subiu ao relvado para defrontar a equipa do Vitória de Setúbal, que como se calculava, não teve argumentos para contrariar a maior capacidade portista.
Campaña estreou-se finalmente, como se esperava, no lugar do castigado Casemiro e Quaresma apareceu no lugar de Brahimi, naquilo que se poderá considerar apenas meia surpresa, tendo em conta as frágeis exibições nos mais recentes jogos efectuados pelo argelino.
O jogo foi também o que se esperava, ou seja, ataque constante do FC Porto e Vitória porfiada a guardar a sua baliza na tentativa de adiar o mais possível o golo.
Tal resistência durou 22 minutos, depois de algumas tentativas mal aproveitadas por parte da turma azul e branca. Incursão pela direita de Danilo, entrada na área e puxado ostensivamente por Manú, dando origem a uma grande penalidade indiscutível.
Chamado a cobrar, Quaresma não deu hipóteses de defesa e inaugurou o marcador.
O FC Porto manteve o ritmo e pouco depois Tello teve nos pés uma boa chance de dilatar, mas o seu violento remate foi superiormente defendido por Ricardo Batista. Porém, o segundo golo não tardaria. Cruzamento da direita por Tello e Jackson no limite do fora de jogo atirou de primeira a contar.
Até ao intervalo a exibição portista manteve-se perfeita, dominadora e sem sobressaltos, mas também sem mais golos.
No arranque do segundo tempo a equipa portista apareceu apática, desconcentrada, lenta e consequentemente desligada, perdendo passes atrás de passes, permitindo ao adversário disputar mais a bola, ter mais posse e aventurar-se mais na frente, ainda que sem qualquer perigo. A única excepção na apatia portista, foi um lance protagonizado por Óliver Torres que levou a bola até à entrada da área, tabelou com Jackson, ficou isolado e à saída do guarda redes sadino a fazer a mancha atirou contra o seu braço esticado, perdendo uma ocasião flagrante.
Lopetegui não gostou e começou a mexer na equipa. O primeiro a sair foi Tello (demasiado perdido em decisões medíocres) para a entrada de Evandro, depois de Campaña para a entrada de Quintero e, a três minutos do fim a saída de Quaresma para a entrada de Brahimi.
Só nos 15 minutos finais o FC Porto voltou a imprimir um bom ritmo de jogo, a acertar de novo o seu futebol de posse e circulação, maior intensidade e o perigo voltou a rondar a baliza do adversário, até surgirem os golos.
Remate de Quintero que Ricardo Batista não conseguiu deter enviando a bola para a frente onde surgiu Brahimi livre de marcação a empurrar a bola para o fundo da baliza, dilatando o marcador para o 3-0.
Já em tempo de descontos, Quintero fez mais um forte remate frontal, de fora da área, Ricardo Batista, mais uma vez defendeu para a frente, Brahimi bem colocado acorreu levantando-lhe a bola para a ir buscar mais à frente, sendo derrubado. Lance para penálti que o árbitro prontamente assinalou e consequente expulsão do guarda-redes sadino. Danilo cobrou bem e fechou o marcador com a goleada por 4-0.
Vitória justa, simples e tranquila numa exibição qb, onde eram dispensáveis os tais 30 minutos iniciais da segunda parte de completa apatia.
ResponderEliminarcaríssimo Rui,
votos sinceros de um Feliz Natal!, na companhia dos que lhe são mais queridos.
no fundamental:
que a vontade de Triunfar seja a melhor prenda que o Pai Natal deposite no sapatinho da nossa equipa de Sempre e do nosso Amor comum :D
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
abr@ços
Miguel | Tomo II