FICHA DO JOGO
Sem a possibilidade de ter Casemiro, afastado em última hora do lote dos convocados, por inferioridade física, Julen Lopetegui fez regressar ao onze titular, para além de Rúben Neves, o central Maicon que voltou a fazer dupla com Martins Indi, em detrimento de Ivan Marcano.
O FC Porto necessitava vencer e cumpriu cabalmente a sua missão sem necessitar de ser muito brilhante. Fez uma entrada forte, decidida e eficaz, chegando cedo, quer ao 1º golo como também ao golo tranquilizador, ambos por Jackson Martinez, que já tinha deixado o aviso aos três minutos, introduzindo a bola nas redes, num lance anulado por fora de jogo milimétrico.
O primeiro nasceu de uma recuperação de bola de Rúben Neves, perto da área coimbrã, com lançamento imediato para a esquerda onde se encontrava Jackson Martinez que só teve de recolher, dar dois passos para a área e rematar cruzado de pé esquerdo, batendo inapelavelmente o guardião contrário.
Os Dragões sentiram que podiam e deviam manter o pé no acelerador e apoiados num futebol de posse e circulação, dinâmica adequada e velocidade a condizer, o segundo golo não demorou muito.
Herrera descobriu o colombiano na esquerda, meteu-lhe a bola, este recebeu-a enquadrou-se com a baliza e rematou colocado ao ângulo superior direito, conseguindo um golo fabuloso, somando agora 10 golos no campeonato, assumindo a liderança dos melhores marcadores.
Depois do segundo golo a turma portista baixou um pouco o ritmo, tanto mais que a Académica não conseguia sequer perturbar o último reduto azul e branco, nem mesmo quando Danilo e Tello decidiram fazer atrasos disparatados, colocando a bola em adversários prontos para invadir a área, mas sem consequências dado o péssimo aproveitamento dessas ofertas.
O intervalo chegaria assim sem mais alterações no resultado.
O segundo tempo arrancou praticamente com o terceiro golo do FC Porto. Passe magistral de Tello, a rasgar para o interior da área, correspondido com a desmarcação inteligente de Herrera, que na cara do guarda-redes, desviou a bola para as redes, em mais um golo de belo efeito.
A partir de então o FC Porto relaxou ainda mais, mas sem nunca perder o controlo do jogo. Permitiu que a Académica jogasse mais no seu meio campo, aparecesse mais vezes perto da área, mas nunca consentiu qualquer perigo perto da sua baliza.
Também nunca deixou de procurar mais golos. Quintero terá perdido a situação mais flagrante, quando liberto de marcação e em posição frontal à baliza rematou sem preparação, mas ao lado.
Vitória tranquila e justa com destaques para Jackson Martinez e Óliver Torres.
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