quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

EQUIPA DE SUPLENTES ARRANCA EMPATE















FICHA DO JOGO



























Num jogo que servia apenas para cumprir calendário, Julen Lopetegui apresentou um onze titular quase completamente transfigurado, como se previa, tendo em conta o próximo compromisso, que como se sabe, é o clássico que poderá elevar a equipa portista à liderança do Campeonato Nacional.

Assim, do onze titular apenas se mantiveram Maicon e Alex Sandro.






















Foi uma bela oportunidade para os atletas menos utilizados poderem mostrar-se e afirmar-se. Alguns fizeram pela vida, outros nem tanto. Em minha opinião, Evandro, Rúben Neves e Ricardo Pereira, foram os que sobressaíram pela positiva. Andrés Fernandez não comprometeu,  Aboubakar foi importante no golo do empate e pouco mais, Adrián López, ainda não foi desta que se descomplicou e Quintero foi decepcionante, tal como Kélvin que entrou para substituir Adrián, mas apenas deu nas vistas com as suas trocas de pés, que de nada valeram. Quaresma e Alex Sandro alternaram coisas boas com outras menos interessantes e Marcano esteve muito regular, como sempre.

Os Dragões procuraram desde cedo assumir o comando do jogo tentando impor o futebol de posse e circulação de que o técnico basco tanto gosta. Durante toda a primeira parte a equipa portista usou e abusou de passes para trás e para os lados, denunciando algumas dificuldades em jogar perto da área adversária. Faltou velocidade e criatividade para romper, muito por culpa da falta de inspiração de Quintero, principalmente nos passes a rasgar que se perderam, de uma forma quase constante, nos jogadores do Shakhtar.

A grande ocasião de golo pertenceu à equipa ucraniana, logo aos 5 minutos, quando Gladkiy, com a baliza totalmente à sua mercê, muito perto da linha de baliza, após cruzamento do lado esquerdo, não conseguiu acertar na bola.

O máximo que o FC Porto conseguiu fazer foi um remate perigoso de Adrián López que obrigou o guardião forasteiro a esmerar-se. A primeira parte não terminaria sem antes Rúben Neves ter de ser substituído, por lesão.



















O segundo tempo começou praticamento com o golo que abriu o marcador. Canto da lado esquerdo marcado por Bernard, Stepanenko saltou mais alto que Adrián López, cabeceando forte e certeiro, sem hipóteses para Andrés Fernandez.

Era necessária mais velocidade e criatividade, por isso Lopetegui apostou em Kélvin, tirando Adrián López.  O FC Porto tentou jogar mais na área contrária e foi conseguindo face ao recuo do Shakhtar, que em vantagem passou a explorar o contra ataque e a verdade é que o 0-2 esteve mais perto que o empate, apesar de Aboubakar ter perdido uma oportunidade flagrante e Martins Indi ter atirado à barra.

Na parte final do jogo, já em desespero de causa, os jogadores portistas tentaram de todas as maneiras o empate que acabaria por chegar aos 87 minutos, na sequência de um alívio imperfeito da defesa ucraniana, Aboubakar ganhou a bola, rodou e atirou forte e colocado, obtendo um golaço. 























Estava garantida uma campanha sem conhecer o sabor amargo da derrota mas que não deu para igualar o melhor registo de pontos que era de 16. Os Dragões ficaram-se pelos 14, viram-se ultrapassados pelo Chelsea, no que diz respeito a golos marcados e ainda tiveram que repartir o milhão de euros da vitória com o seu adversário de hoje.

O sorteio para os oitavos-de-final realiza-se em Nyon, no próximo dia 15.

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