FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)
Como era previsível, a equipa da III Divisão Nacional, acabou por ceder de forma contundente, perante a maior valia do Campeão Nacional português, mesmo não tendo apresentado a equipa mais utilizada.
Vítor Pereira, aproveitou a reconhecida fragilidade do adversário para fazer uma revolução no onze titular, promovendo a estreia absoluta de Alex Sandro (finalmente recuperado de arreliadora e demorada lesão) e de Iturbe, com tempo ainda para lançar no jogo, a cerca de dez minutos do fim o jovem guarda-redes, de apenas 16 anos, de seu nome Kadú.
Foi nitidamente uma luta desigual em que a resistência caseira começou a desmoronar-se perto da meia hora de jogo. Num clima de Verão, pouco usual no mês de Outubro (os deuses deves estar loucos!), o imenso calor e o relvado sintético do terreno de jogo, a fazer queimar os pés, aliados à maior valia técnica portista, foram fazendo mossa.
Foi pois com toda a naturalidade que os Dragões chegaram ao golo e dilataram o resultado, que ao intervalo já registava uma goleada de 5-0. Mais poderiam ter acontecido não fora o desperdício de algumas boas oportunidades.
No segundo tempo os jogadores portistas abrandaram o ritmo e apesar de criarem uma mão cheia de novas oportunidades, apenas acertaram nas redes mais três vezes. Walter, o «Bigorna», foi o maior goleador (4 golos), mas também o que mais desperdiçou. Seguiu-se-lhe Djalma, com dois golos da sua autoria. Defour (que esbanjou um golo cantado, depois de sentar o guarda-redes, atirou contra a barra) e Silvestre Varela marcaram os restantes. Em termos de golos, referir a espectacular jogada individual de Belluschi, na assistência para o segundo golo.
Este é um jogo onde não se podem tirar grandes conclusões, mas gostei da performance de Belluschi e da veia goleadora de Walter. Quanto às estreias de Alex Sandro e Iturbe achei-as interessantes, com alguns pormenores deliciosos, mas num jogo de fraca oposição será prematuro fazer grandes elogios. Bracali (sem trabalho), Mangala, Defour e Djalma, cumpriram.
Dos novos gostei de Mangala (está ali um senhor central!), Alex Sandro (embora lhe falte ritmo competitivo) e Defour (pena ter forte concorrência no meio campo portista). Iturbe não deu para avaliar ainda por cima num piso nada próprio para ele. Bellushi tirou maravilhas do saco; a sua qualidade inegável, bem necessária é para confrontos que vêm aí. Walter mostrou, mais uma vez, que é “matador”. O ponta-de-lança está lá para aquilo; o resto são cantigas…
ResponderEliminarJogo sério do FC Porto que serviu para lançar grandes esperanças, valores que asseguram o futuro. Parabéns ao Kalu, o mais jovem de sempre.
Abraço.
BIBÓ PORTO!!!
Calor, campo e um adversário que nunca saiu muito do seu meio campo, foram tardando o golo de um F.C.Porto, lento, pouco contundente e que ia trocando a bola, tentando adaptar-se, consciente que surgindo o primeiro tudo seria mais fácil. Foi. Aos 29 minutos, numa rápida jogada de contra-ataque, Walter colocou Defour na cara do guarda-redes e o belga não perdoou. A partir daí a resistência do Pêro Pinheiro diminuiu, acabou, melhor dizendo e num espaço de seis minutos, o Campeão e Tri-vencedor da Taça de Portugal, matou o jogo, marcando mais dois golos. O segundo aos 32 de autoria de Walter, após, utilizando a terminologia da Queimada, obra prima de Belluschi, que fez tudo, colocou na cabeça do Bigorna que só teve de tocar para a baliza.
ResponderEliminarO terceiro, mais uma vez por Walter e mais uma vez, após uma belíssima jogada de ataque: Iturbe, passe a rasgar para Djalma e o angolano, muito bem, mesmo sozinho na cara de Marco Pinto, preferiu o passa para o jovem brasileiro bisar. Depois do 3 a 0 a questão era saber quantos mais golos marcaria o conjunto de Vítor Pereira. Até ao intervalo, mais dois, Djalma e Walter que fez hat trick em 45 minutos, o que é digno de registo.
Com tudo resolvido, a segunda-parte tinha apenas como motivo de interesse saber se o F.C.Porto iria continuar motivado, concentrado, à procura de mais golos ou se pelo contrário, tenderia a descomprimir, relaxar, deixar passar o tempo, sem se preocupar em aumentar a vantagem.
Foi a segunda possibilidade que vingou e o resultado foi para os números que se adivinhavam, graças a um Porto sério, profissional e competente.
Marcaram Djalma aos 57, o sexto, Varela aos 62, o sétimo e Walter fechou a conta, marcando o seu quarto golo, aos 90.
O Pêro Pinheiro é uma equipa simpática, mas muito frágil e portanto, não devemos fazer uma análise muito aprofundada aos que se estrearam, Bracali, Alex Sandro e Iturbe, Kadú, nem aos que já tendo jogado, o fizeram em poucas ocasiões, Mangala, Defour e Djalma.
Assim, nada a dizer sobre a exibição dos guarda-redes que não tiveram quase nada que fazer.
Gostei de Alex Sandro, que vale o que vale, me pareceu melhor para a frente que atrás, mas tem qualidade.
Iturbe: talvez se esperasse mais e até esteve desaparecido durante perto de 30 minutos, mas despertou nos últimos 15 minutos finais e mesmo tendo em conta o campo, o pouco espaço para jogar e ser o primeiro jogo, mostrou um pouco da grande qualidade que o transformaram num jovem muito badalado e pretendido - espero que a lesão não seja nada de grave.
Gostei tem muito de Mangala. Forte no despique, rápido, com um belo pé esquerdo e sabe sair a jogar. Precisa de algum tempo, não muito, para ser dono de um lugar no centro da defesa.
Defour: tem qualidade, sabe ocupar os lugares, jogar e até marcar. Um jogador de qualidade que tem contra si o facto do F.C.Porto jogar em 4x3x3 e os seus concorrentes serem Guarín e Moutinho.
Djalma: esteve muito activo, marcou dois golos e mostrou serviço.
Walter: como disse anteriormente, o adversário era fraco e por isso não podemos, nem devemos, embandeirar em arco com os quatro golos que marcou. Mas o Bigorna tem coisas muito interessantese e motivado, com acabeça limpa, a jogar regularmente, acho que Walter ainda vai calar algumas más línguas. Não foi em vão que no mundial de juniores de há dois anos deu nas vistas e foi muito pretendido.
Nota final:
Recuperar e preparar bem a Champions, o jogo com o Apoel - não há Walter, vai ter de haver Kléber - onde as responsabilidades são maiores e as dificuldades serão muitas.
Abraço
Boas,
ResponderEliminarNum jogo contra um adversário fraquinho fizemos o que devíamos ... não complicamos e goleamos.
Foi um "boost" de confiança para o Bigorna, sem ser exuberante foi efectivo e é isso que se pede a um PL, de todos gostaria de destacar Mangala, com mais experiência, mais jogos irá ser um seguidor efectivo da nossa escola de centrais.
Resumindo e concluindo, sem ser um jogo deslumbrante foi extremamente importante para dar moral quer á equipa quer aos jogadores menos utilizados.
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com
Bom dia,
ResponderEliminarOntem apesar do adversário ser de divisão secundária, os jogadores do FC Porto tiveram uma atitude séria, respeitaram o adversário, e com um futebol positivo conseguiram com naturalidade golear o Pêro Pinheiro.
Os jogadores que menos jogam, tais como Djalma, Alex Sandro, Defour, Iturbe e Mangala mostraram ao seu treinador que pode contar com eles.
O FC Porto cumpriu a sua obrigação e impôs o seu poderio.
Nota positiva para o fairplay dentro do campo e para a festa dos nossos adeptos que coloriram a festa.
Nota negativa para alguns benfiquistas que foram assistir ao jogo para insultar alguns atletas, como é o caso de Cebola.
Agora venha a Liga dos Campeões. Temos de vencer para aspirar seguir em frente.
Abraço e bom domingo
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com
Hulk,Alex.Sandro deijos muitas Felicidades pela frente do cada um dos Jogadores
ResponderEliminar