FICHA DO JOGO
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De regresso ao Campeonato nacional, para acerto do calendário, após a final da Supertaça europeia, o FC Porto apresentou-se na Marinha Grande privado de alguns dos seus internacionais, ao serviço das respectivas selecções.
Tal não impediu que os Campeões nacionais escalonassem um onze forte, competente e eficaz. Álvaro Pereira reapareceu a titular, tal como Fernando, Belluschi e James Rodríguez. Hulk, que jogara no dia anterior, em Inglaterra, pelo Brasil, durante toda a segunda parte desse jogo, foi também titular.
O treinador do União de Leiria, tão criticado na época passada pelos comentadores, repórteres e paineleiros, por nessa altura se ter remetido a uma táctica super-defensiva e sem ambição, para no final sair derrotado por 0-2, decidiu desta vez fazer a vontade aos seus críticos, apresentando um esquema de futebol no campo todo e com especial atrevimento ofensivo, como eu gostava aliás, que todas as equipas assumissem.
Resultado, uma goleada. Não é necessário ser catedrático do futebol para perceber que qualquer equipa vulgar, a jogar desta forma contra os Dragões arrisca-se fortemente a sair de saco cheio. Quanto aos críticos, estou mesmo a vê-los a crucificar o Pedro Caixinha por se ter aberto desta maneira!
Nem foi necessário ao FC Porto apresentar um futebol de fino trato. Limitou-se a marcar um ritmo intermitente, ora acelerando espalhando o pânico ou marcando golos, ora acalmando o jogo permitindo-se a devaneios que lhe haviam de custar dois golos muito consentidos.
James Rodríguez foi a estrela mais cintilante da constelação azul e branca onde brilhou também Belluschi. O colombiano mostrou-se muito inspirado e com pontaria afinada. Jogou, fez jogar, marcou e assistiu para golo. O argentino emprestou criatividade, foi importante na pressão alta, conseguindo ganhar dessa forma o lance que haveria de resultar no primeiro golo de Kléber. E por falar em golos, todos eles foram conseguidos de bola corrida, quiçá para calar determinadas vozes que empolavam o facto de o FC Porto só ter marcado, até hoje, de bola parada! CINCO num só jogo, isto talvez vos remeta para um determinado jogo da época passada.
Referência muito especial para a disponibilidade de Hulk, que apesar de desgastado mostrou-se sempre dinâmico, empreendedor e perigoso. Saiu logo a seguir ao «apagão» de que o Estádio Municipal da Marinha Grande foi acometido, queixando-se de um toque no joelho. Destaque também para os dois golos de Kléber, importantes sobretudo para a moralização e aumento da confiança de que o atleta vinha necessitando.
Boas ,
ResponderEliminarcomo antevia a entrada do Palito e do James fizeram toda a diferença. Não estivemos completamente por cima, tivemos alguns períodos que nos deixamos dominar e talvez adormecer, mas o resultado é inequívoco. Para as más línguas dos pasquins o Kleber já deu um cheirinho ... para quem gosta de futebol James demonstrou que é um predestinado.
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/2011/09/u-leiria-fc-porto-2-5-cronica.html
caríssimo,
ResponderEliminarescrevo só para reforçar a seguinte ideia: regressámos à nossa condição de líderes do campeonato!
e por pleno direito!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs! ;)
Miguel | Tomo II
Enquanto os dois amiguinhos de Lisboa, Vieira e Godinho, conspiram pelos hotéis - terá sido numa sala privada, no restaurante ou em algum quarto? - e Duque estava lá como pau de cabeleira ou a segurar a vela, como queiram, o F.C.Porto, agente provocador desta amizade conspirativa súbita - porque não se fundem? -, fez pela vida, fiel ao seu princípio, os jogos ganham-se no campo.
ResponderEliminarDepois de uns 25 minutos atrapalhados, muito por culpa de um Leiria atrevido, pressionante e bom a trocar a bola, mas também da má organização colectiva do Campeão, lento a recuperar, espartilhado no meio-campo e pouco intenso na pressão, já para não falar da permissividade de Hulk, que raramente impediu as subidas do lateral da equipa leiriense, o F.C.Porto melhorou, principalmente depois do 1º golo, por James, que aproveitou bem um contra-ataque conduzido por J.Moutinho, rápido a levar a bola e a soltá-la no momento certo, dando numa bandeja ao jovem colombiano a possibilidade de inaugurar o marcador.
A partir daí e até ao intervalo, só deu Porto, com Kléber a marcar o 2º golo, primeiro em jogos oficiais com a camisola do F.C.Porto, com mais uma assistência de excelência, agora de Belluschi. Depois do 2 a 0 os azuis e brancos passaram a dominar e até podiam ter aumentado a vantagem, o que seria injusto para o Leiria que, pelo que fez, em particular até metade da primeira-parte, não merecia maior penalização.
Na segunda-parte, a toada foi semelhante e apesar de sofrermos um golo, não por dominio do Leiria, mas num ressalto e nestas circunstâncias, com a diferença mínima, quem marca cresce, quem sofre abana, nunca estivemos em verdadeiro perigo de sofrermos o empate. Com o apagão e depois com o terceiro golo, novamente por James, o jogo ficou decidido apesar do conjunto de Pedro Caixinha nunca ter baixado os braços. Mais tarde Kléber faria o 4 a 1, o União ainda reduziria, para já nos descontos, Varela ter colocado o resultado final em 5 a 2, resultado justo, talvez exagerado, mas que coloca novamente o F.C.Porto na liderança do campeonato, isolado, é bom que se diga.
Conclusão:
Depois de um mercado como não há memória e de compromissos com as selecções que impediram o normal trabalho da equipa, obrigando a ter na convocatória dois jogadores, Hulk e Mangala que jogaram ontem pelas suas selecções, um facto que se não é inédito, eu não me lembro de nada igual, ainda não estamos bem, ainda cometemos erros que não podem acontecer, mas só podemos melhorar. Ultrapassar esta fase, ganhando, é importante, ajuda a equipa a ganhar confiança e a crescer. Uma certeza tenho: temos muita qualidade no plantel - hoje não puderam estar por compromissos com as selecções, Sapunaru, Otamendi e Guarín -, gente que estará à espreita de uma oportunidade - já se viu um cheirinho de Defour, na assistência para Varela marcar - e que vai obrigar os titulares a nunca se distraírem. Com dois golos, Kléber pode ter ganho a confiança que lhe faltava e no futuro ser aquele jogador que muito promete.
Regressou Fernando, regressou bem e sem má cara, o mesmo para Alvaro. Não vai ser por aí que eles nos vão distrair.
Uma palavra para Hulk: é com esse espírito e com essa disponibilidade que se fabricam os Campeões. Espero que a lesão não seja grave.
Notas finais:
Lamentável o estado relvado. Dois jogos fora, Guimarães e Marinha Grande, dois péssimos relvados. Porquê? Será estratégia para prejudicar o jogo de bola no pé e esbater a superioridade do F.C.Porto?
Parabéns aos milhares de adeptos portistas que foram até à capital do vidro. A uma terça-feira e à noite, fazer tantos quilómetros para acompanhar o F.C.Porto, merece ser registado.
E como os últimos são os primeiros, o último é esse jovem e talentoso colombiano, de apenas 20 anos, James Rodríguez, o melhor em campo, para mim, claro.
Abraço
Bom dia,
ResponderEliminarExcelente vitória do nosso Porto. Grande exibição de James. Ontem tivemos um meio campo que funcionou e James trouxe velocidade ao ataque.
O triângulo de meio campo constituído por Fernando, Moutinho e Belluschi deu frutos. Com Fernando na equipa podemos libertar Moutinho para o transporte e construção de jogo, e corrigir um facto que tem condicionado o rendimento de Kléber, que é a falta de um homem nas suas costas a apoiar e a aproveitar os espaços por ele criados. Belluschi a jogar nas costas de Kléber, aproveita os espaços criados por Kléber, e daí resultam lances de perigo.
Grande jogo também de Belluschi e Kléber bem melhor, com um jogador no apoio. Fernando ganhou novamente o lugar.
O relvado estava uma vergonha.
Fantástico o apoio dos nossos adeptos à equipa.
Abraço
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com/
P.S
Última Hora:
Pedro Caixinha, afirmou que para além dos jogadores o SL Bosta emprestou também o electricista responsável pelo apagão!