segunda-feira, 14 de março de 2011

MAIS UM CASTELO DERRUBADO À BOMBA!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Foi com uma «bomba» de Guarín, hoje titular no lugar de Fernando, que o castelo erigido por Pedro Caixinha, treinador do Leiria, no péssimo relvado do Dr. Magalhães Pessoa, foi derrubado, abrindo o caminho para uma vitória trabalhosa, esforçada, escassa e mais que justa.

Os leirienses apresentaram-se rodeados de mil cuidados defensivos, com três centrais numa linha de cinco defensores e quatro médios muito recuados, com um único pensamento: Tapar todos os caminhos em direcção à sua baliza.

Paciente e sem pressas, os Dragões procuraram construir passes de ruptura, que só esporadicamente aconteciam. Belluschi desfrutou das duas melhores ocasiões para inaugurar o marcador (17' e 27'), mas o remate certeiro, infelizmente, não faz parte dos seus atributos.

Muita posse e troca de bola não garantiram, no entanto, uma boa performance por via dos excessivos  passes transviados, pelo que o intervalo chegou sem mais situações de relevo.

No segundo tempo a disposição foi a mesma, até que André Villas-Boas decidiu intervir. Mais uma vez de forma acertada. Tirou Silvestre Varela (uma sombra do jogador entusiasmante da época passada), lançando no jogo James Rodríguez, para engrossar o meio-campo. Moutinho recuou para trinco e Guarín passou a jogar mais perto dos dois avançados. 

Quatro minutos depois, o FC Porto chegou à vantagem no marcador, obra de mais um remate portentoso de Guarín, a não dar hipótese de defesa. Estava derrubado o espesso muro e aberto o caminho para mais um triunfo rumo ao título.

Os azuis e brancos tiveram ainda tempo para novo golo, por Hulk que ao ser rasteirado na área de rigor beneficiou da marcação da respectiva penalidade.

Num jogo marcado pelo excessivo receio dos leirienses, a performance do FC Porto acabou prejudicada pela falta de espaços e pela aglomeração de jogadores no último terço do campo.

Destaque para Guarín pela importância do seu golo e para Belluschi, que mesmo perdendo muitos passes fez algumas assistências de génio.
As faixas estão já encomendadas para galardoar uma equipa que a sete jornadas do fim, tem uma vantagem de 13 pontos, regista uma impressionante marca de 21 vitórias e dois empates, onze vitórias consecutivas, possui o melhor ataque, a melhor defesa e ainda é seu o melhor marcador de golos do campeonato. Está a duas vitórias de se sagrar campeão nacional, sem propaganda bacoca dos pasquins amestrados e sobretudo contra tudo e contra todos.

Que grande orgulho tenho eu de ser portista!

2 comentários:

  1. Primeira-parte fraquinha, enfadonha, com uma equipa, a do Leiria, só preocupada em defender, com todos atrás da linha da bola e a do F.C.Porto numa toada lenta, sem nunca acelerar, dando todas as possibilidades para o conjunto de Caixinha se reorganizar e sem se transcender, conseguir levar a água ao seu moinho, não sofrer golos. Quando meteu um bocadinho de mais velocidade a equipa portista criou um ou outro lance que lhe poderiam dar vantagem, mas com uma exibição abaixo do que pode fazer, foi um justo castigo não ter marcado. Quando se joga pouco e se erra tantos passes, nem falo dos possíveis erros do árbitro... Não foi por aí que chegamos empatados ao intervalo.

    Na segunda-parte, Villas-Boas mantendo os mesmos jogadores, passou Moutinho para trinco e adiantou Gurín para a posição 8. E foi aí, na posição onde rende mais e melhor pode tirar proveito do seu bom pontapé de longa distância, que Guarín abriu o activo e deu vantagem ao F.C.Porto. Por coincidência, logo após James ter substítuido Varela, a render pouco e sem que as melhorias no jogo, até ao momento do golo, fossem muitas. A partir do golo que lhe deu vantagem o líder do campeonato ficou mais tranquilo, teve mais espaço, continuou a dominar, controlou o jogo e ampliou, num penalty que Hulk converteu.
    Tudo somado, vitória justíssima, numa exibição quanto baste, melhor na segunda que na primeira-parte, também por culpa do empate de ontem na Luz e porque daqui a três dias há outro jogo, esse com um grau de exigência muito maior.

    Estamos a um Danoninho de sermos Campeões. Se formos, como é quase uma certeza, sê-lo-emos com um mérito indiscutível e nem preciso de me repetir a dizer os porquês. Não faltarão reticências à justiça da nossa conquista. Não nos incomodam nada. Tem sido assim desde que cometemos o pecado de acabar com hegemonia do clube do regime. Utilizo o lugar comum: os cães continuarão a ladrar e nós continuaremos a ganhar.


    Gostei muito de Belluschi. Pena que não tenha marcado o golo que merecia.
    Hulk voltou aos golos e agora, sem a ansiedade que o andava a consumir, vai render muito mais.
    Apenas 7 golos em 23 jogos, é excelente!
    Sem grandes parangonas e grandes alaridos, já vamos em ONZE vitórias consecutivas.
    Uma palavra de apreço para a claque portista, que apoiou todo o jogo.
    Agora vamos pensar nos russos e era bom que na quinta.feira o Dragão estivesse cheio. Esta equipa e estes jogadores merecem-no e como os portistas saõ exigentes, mas justos, acredito que vamos ter uma assistência à altura da importância do jogo.

    Um abraço

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  2. Postura muita séria da equipa do FC Porto. Vilas Boas não brinca em serviço e não facilitou. O Campeão está aí, saudável, com vigor e a cabeça no sítio. Até ao lavar dos cestos é vindima mas… preparem as bandeiras, as cornetas e os… fogos. Eu tenho um sonho… Não digo qual é… Mas pode passar a realidade na… Luz!
    Fucile e Belluschi fizeram um jogo impressionante! Guarin continua em estado de graça. Nem tendo-nos sonegado dois penaltis, o Sr. Cosme impediu a nossa vitória. Foi bonito o gesto de Hulk. O Japão está nos nossos corações, mas o árbitro não podia ter compaixão. Se a “paisagem” fosse vermelha, talvez.

    Um abraço.

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