sábado, 5 de março de 2011

67 MINUTOS PARA DERRUBAR O CASTELO

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)
Doze jogos no Dragão renderam outras tantas vitórias, para o Campeonato, claro!

E por falar em vitórias, o nosso adversário de hoje tem vitória no seu nome, mas veio ao Dragão para não perder, ou perder por poucos. A estratégia montada por Manuel Machado foi nesse sentido, quase abdicando do ataque, exceptuando a bola de saída que resultou de uma "abébia" do Fucile e ia dando mau resultado não fora a exemplar intervenção de Helton, iam decorridos cerca de 20 segundos de jogo. Foi o canto do cisne porque só a perder é que o Vitória de Guimarães percebeu que só ganha jogos quem faz por isso.

Diga-se em abono da verdade que este FC Porto está a voltar ao bom futebol, razão pela qual os minhotos, para além da estratégia técnica, poucas hipóteses teriam de serem mais ousados sem sofrer pesados danos.

Com Álvaro Pereira e James Rodríguez verdadeiramente endiabrados, o FC Porto lançou-se desde cedo ao assalto da área vimaranense no sentido de derrubar o castelo. Falcao por duas vezes, Maicon e Álvaro Pereira estiveram a milímetros do golo durante a primeira parte, que acabaria com o nulo no marcador.

Já na segunda metade os Dragões intensificaram o assédio, com mais rapidez e lucidez com o jovem James Rodríguez a fabricar jogadas bem delineadas nem sempre bem aproveitadas.

Mas o cântaro tantas vezes foi à fonte que teve de lá deixar a asa. Em mais uma jogada vistosa de James, desta vez a desmarcar na perfeição o seu compatriota Falcao, o castelo foi derrubado mesmo. O avançado portista fez mais uma vez o gosto ao pé, provocando a primeira grande explosão da noite. Estava feito o mais difícil.

Não faltaram novas ocasiões para dilatar o marcador, mas alguma atrapalhação e cerimónia de Falcao e Rúben Micael adiaram-no para o tempo de descontos, já o Guimarães jogava reduzido a dez por expulsão de N'diaye. Cristian Rodríguez que tinha entrado para o lugar de Varela, aproveitou bem um contra-ataque rápido,  surgindo na cara do golo para desfeitear Nilson pela segunda vez.

Estava assim garantida a 20ª vitória do Campeonato e a manutenção, na pior das hipóteses, dos oito preciosos pontos de vantagem sobre o mais directo perseguidor.
Álvaro Pereira e James Rodríguez destacaram-se pela positiva num conjunto de boas exibições. O uruguaio empresta uma profundidade fora do normal à equipa, parecendo uma gazela no vaivém pela sua faixa. Defende, ataca, corta, cruza e remata. É incansável e de utilidade indispensável. O jovem James está a atravessar um grande momento e é um regalo ver o seu ar desinibido na condução e no  sentido de colocação da bola para a desmarcação dos colegas. Gostei também da boa entrada de Guarín. Substituiu o improdutivo e complicado Belluschi. O futebol ofensivo melhorou imenso em função da sua melhor qualidade de passe e lucidez do seu futebol.

Sábado bem azul e branco com três vitórias nas nossas instalações: No Basquetebol (93-72), frente ao Ginásio; No Hóquei em patins (7-5) ao Benfica e no futebol (2-0) ao Guimarães.

VIVA O FC PORTO!


6 comentários:

  1. Jornada triunfante no Dragão! Basquete, hóquei e futebol vitoriosos e um ramalhete de 3 conquistas brilhantes. Mais 3 vitórias, mais 3 alegrias!

    No relvado, não foi fácil conseguir o triunfo. Um Guimarães bem organizado obrigou os Dragões a puxar pelos galões. Na primeira parte sentiram-se saudades de Hulk. Na segunda os protagonistas do jogo fizeram o suficiente para que o esquecêssemos. Excelentes exibições de James e Álvaro Pereira. Moutinho e Falcão não sabem jogar mal. Aleluia Cristian Rodríguez! O “cebola” quase me fez chorar de alegria...

    Bibó Porto!

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  2. Com um Dragão muito bem composto, 36.419 espectadores, o F.C.Porto, líder destacado do campeonato, Liga Zon Sagres, venceu, com algum sofrimento é verdade - golos só na segunda-parte e o segundo já em cima do minuto 90 -, mas com um mérito e uma justiça, que só um cretino poderá colocar em causa.


    Também é verdade que não foi um Dragão exuberante, contundente, brilhante, mas foi um F.C.Porto em bom plano, que, com excepção dos primeiros minutos, em que o Vitória entrou melhor e até criou o primeiro lance de perigo, dominou, controlou e teve, não muitas, mas duas ou três belas oportunidades que desperdiçou. Sem Hulk e tudo o que ele representa no último terço do campo, o conjunto orientado por Villas-Boas não foi tão forte, tão pressionante, tão perigoso, teve mais dificuldades em se expressar na zona de decisão, mas não permitiu grandes veleidades a uma equipa boa, motivada - e de que maneira! -, que defendeu sempre com muitos atrás da linha da bola e até abdicou do seu avançado de referência e seu melhor goleador, Edgar.


    Isto na primeira-parte, porque na segunda e tal como aconteceu em Olhão, o técnico portista voltou a mexer e voltou a mexer bem. Fazendo entrar Guarín primeiro, para o lugar de Belluschi e Rodríguez depois, para o lugar de Varela, André Villas-Boas voltou a acertar e a ser feliz. O jogo do F.C.Porto melhorou, a pressão aumentou, o domínio também, o perigo foi rondando cada vez mais a baliza vitoriana e como corolário de tudo isso apareceu o golo que a equipa azul e branca já justificava, após uma brilhante assistência a rasgar de James que Falcao não desperdiçou. A perder M.Machado fez o que fazem normalmente os treinadores de equipa pequena, lá começou a meter avançados, mas conforme ia metendo ia piorando o jogo da sua equipa e só por mero acaso a vantagem do líder do campeonato não aumentou - só viria a acontecer no último minuto. Para mal dos adeptos e equipa portista que sofreram mais do que mereciam e para bem do treinador do Vitória, pois a sensação que o jogo mostrou e que ficou é que se o segundo golo tem entrado mais cedo, a filial minhota do clube do regime tinha saído do Dragão goleada.


    Mais um passo e segunda vitória no ciclo de cinco jogos cinco vitórias que o F.C.Porto, palavras de Villas-Boas, pretende conseguir. Estamos bem, confiantes e cada vez mais próximo do título. Os cães vão ladrando, mas a caravana azul e branca lá segue tranquilamente, com um saldo fantástico de 20 vitórias e 2 empates, em 22 jogos.

    Vi jogadores a jogarem muito bem e apenas três e um suplente a destoarem um pouco - Belluschi, talvez o nascimento da filha, com tudo o que isso representa, o tenha afectado e desconcentrado; Varela, ainda não foi desta que fez aquilo que está ao seu alcance, fazendo coisas bonitas e logo a seguir estragando tudo; Maicon, sempre batido pelo ar, ele que é dos jogadores mais altos do plantel; e R.Micael, o suplente que, ao contrário dos outros dois que entraram, Guarín e C. Rodríguez, desperdiçou a oportunidade, mais uma.


    Foi um sábado cheio, com vitórias em basquetebol, hóquei, frente ao clube do regime - num excelente jogo e com um ambiente a fazer recordar os bons velhos tempos do Américo de Sá - e em futebol, principal modalidade do clube. Um sábado que deixou o F.C.Porto na liderança das principais modalidades que pratica, contribuindo para mais um fim-de-semana de azias múltiplas, com os agentes da propaganda numa azáfama para verem a melhor forma de desviar as atenções de uma realidade fantástica e que entra pelos olhos dentro.

    O único óbice e regressando ao futebol, é estarmos a contribuir, com as nossas sucessivas vitórias, para que o Benfica fique mais rico - 350.000 + 500.000, deixa ver...é só fazer as contas!

    Um abraço

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  3. Boas,

    mais um jogo bem conseguido pelo FCP !!! grande atitude e entrega ... AVB esteve mais uma vez a altura dos nossos pregaminhos. Mais um passo rumo ao titulo !!!

    Um abraço

    http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/

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  4. Nem com a ajuda do Dom Afonso (o tal lá do castelo) se livravam da derrota !

    Abraço

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  5. O benfas encostou... Grande fim de semana! Espectacular!

    Eu, nós, queremos lá saber o que os cabrões dizem... Os pasquins e demais abortos que se esfolem e que se fxdxm...
    O que interessa é que 11 já cá cantam. 11 conquistados com o nosso labor, com qualidade, com a categoria insofismável de uma grande equipa (dirigentes, treinadores, jogadores e adeptos). O resto... PQOP!
    Praticamente, digo eu, são 4 vitórias que nos faltam. No dia D, vou cantar, gritar (BIBÓ PORTO!) e pular até mais não. Contra tudo e contra todos, vamos ser CAMPEÕES!!!

    BIBÓ PORTO! ABRAÇO AZUL FORTE A TODOS OS PORTISTAS.

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