segunda-feira, 27 de outubro de 2025

VITÓRIA ARRANCADA NA RESILIÊNCIA

 

















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO


























O FC Porto regressou às vitórias, na retoma das competições nacionais e após derrota em Inglaterra. A deslocação a Moreira de Cónegos antevia-se complicada, mas os Dragões conseguiram sair vencedores de uma partida em que começaram a perder muito cedo.

Francesco Farioli fez apenas uma alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior, deixando Pablo Romário no banco de suplentes, recuperando Gabri Veiga.





Depois do desaire internacional, uma deslocação a Moreira de Cónegos não seria certamente a melhor das profilaxias para recuperar a confiança, eventualmente abalada, não só pelo resultado como também pelo menor desempenho, que aquele jogo terá suscitado.

A verdade é que a equipa entrou dominadora, com muita posse de bola, obrigando mesmo o aguerrido adversário a baixar o seu bloco.

A equipa portista sente sempre muitas dificuldades em ultrapassar este tipo de adversários e o Moreirense não foi excepção.

A bola girou demasiado entre os centrais Bednarek e Kiwior, numa construção lenta e sem grandes soluções, porque o meio campo raras vezes proporcionava linhas de passe, mantendo-se fixa, tornando difícil a progressão. Faltou quase sempre criatividade e assertividade no passe longo, invariavelmente perdido de forma preocupante.

Para piorar a situação, o Moreirense logrou adiantar-se no marcador, na primeira tentativa de ataque, num remate feliz que sofreu o desvio fatal de Bednarek, a trair Diogo Costa (18 minutos).

O jogo tornou-se ainda mais complicado, porque a ligação entre os sectores emperrava e esbarrava na organização defensiva contrária.

O FC Porto intensificou a manobra ofensiva, mas sem ser capaz de criar perigo eminente que colocasse o adversário em sentido. Pelo contrário, o bloco defensivo minhoto parecia confortável, não dando grandes espaços, até que, já em tempo de compensação da primeira parte, na marcação de um canto, cobrado por Gabri Veiga, Victor Froholdt foi puxado pela camisola e impedido de disputar a bola, com o VAR a chamar à atenção do árbitro, que após visionamento do lance se decidiu pela marcação de penalti.

Samu não perdoou e repôs a igualdade.

No segundo tempo o FC Porto apareceu mais criterioso e Samu teve nos pés uma grande ocasião para dar a cambalhota no marcador, mas o guardião contrário não permitiu, com uma defesa espectacular.

As entradas de Mora e Deniz Gul tornaram a equipa ainda mais perigosa. Rodrigo Mora atirou uma bola ao ferro e Deniz Gul acabou por marcar o golo redentor, aos 88 minutos, assegurando a vitória justa e difícil.

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