FICHA DO JOGO
De regresso às competições nacionais de clubes, o FC Porto recebeu e bateu o SC Farense, último classificado só com derrotas, mas que deu muito trabalho, como se esperava.
Para trás ficava a derrota mais que merecida em Alvalade e a expectativa era não só o regresso às vitórias como também uma performance mais de acordo com um candidato ao título nacional.
O técnico Vítor Bruno operou três alterações no onze inicial, relativamente ao jogo anterior. João Mário, Neuhen Pérez e Francisco Moura, estes dois últimos em estreia absoluta de Dragão ao peito, foram os eleitos para os lugares de Martim Fernandes, Zé Pedro e Vasco Sousa.
Depois da derrota em Alvalade, os atletas portistas estavam ansiosos para voltar a jogar a fim de recuperarem alguma da confiança perdida. O interregno para os compromissos das selecções não terá sido muito benéfica nesse aspecto, mas pelo menos permitiu o entrosamento de alguns dos reforços que escaparam às chamadas das equipas nacionais dos seus países. Nehuen Pérez e Francisco Moura ganharam desta forma o estatuto de titulares, neste jogo.
O FC Porto entrou forte, decidido a resolver cedo a contenda e durante a primeira parte criou uma série de jogadas que a serem finalizadas com mais algum critério, mais frieza, quiçá mais classe, o resultado poderia ter chegado a números escandalosos, em vez do nulo verificado.
Essa falta de qualidade no remate, a que se juntou a oposição dos ferros da baliza, fizeram com que o guardião contrário, Ricardo Velho, saísse do Dragão como a estrela mais reluzente.
Só depois do intervalo os azuis e brancos fizeram funcionar o marcador, de grande penalidade clara, a castigar um puxão na camisola de Galeno (não entendo a revolta do treinador contrário) que o próprio cobrou com êxito.
A vantagem no marcador poderia e deveria proporcionar ao jogadores portistas um maior discernimento, quer na qualidade do jogo como na execução e concretização dos lances.
Mas eis senão quando, num lance completamente inofensivo o defesa Otávio abordou mal, foi batido indecentemente, os companheiros não foram capazes de ajudar e o empate aconteceu, como se de um balde de água gelada se tratasse.
A equipa abanou, permitindo mais algumas situações difíceis na sua área.
A entrada de André Franco e Samu (64 minutos), vieram estabilizar as manobras da equipa que se voltou a soltar e a criar grandes dificuldades aos adversário.
O golo da merecida vitória surgiu aos 75 minutos numa recarga oportuna de Samu, que gerou alguma polémica (pisão involuntário antes do remate). O lance passou em claro no VAR, como afinal uma série de outros idênticos, com as equipas de Lisboa e que a CS branqueia à força toda.
Esta equipa vai ter de evoluir bastante, porque estes índices de falta de eficácia, acabará por penalizar quer nos resultados como também na classificação.
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