FICHA DO JOGO
O FC Porto foi ao difícil estádio D, Afonso Henriques buscar uma vitória com números bastante confortáveis, num jogo que de futebol com qualidade teve pouco mais de 45 minutos.
A primeira parte foi demasiado má, com responsabilidade de ambas as equipas, que se temeram e preferiram tratar muito mal o esférico, praticando um desporto estranho, nada apelativo, impróprio de equipas do primeiro plano do futebol nacional.
O «mister» portista optou por introduzir três alterações no onze titular, relativamente à jornada anterior. Zé Pedro, Eustaquio e Samu foram os eleitos para substituir Otávio (não fez parte da ficha do jogo), Iván Jaime e Danny Namaso.
Nos primeiros 45 minutos os atletas das duas equipas fizeram greve ao futebol e presentearam a assistência com uma forma de jogar algo estranha, sem velocidade, sem intensidade, sem criatividade, sem ligação, sem risco e sem profundidade ofensiva. Um marasmo, com a bola de lado para lado, para trás, sem progressão... Um bocejo. Quando assim é o relógio parece parado, o jogo nunca mais chega ao intervalo!
Mas lá chegou, tinha de chegar, a ver se os treinadores espevitavam a rapaziada, recordando-lhes que os preços dos bilhetes não são baratos e as pessoas nas bancadas tinham de ser respeitadas.
Bem, não adivinho o que foi dito nos dois balneários, mas uma coisa é certa, a disposição de ambas as equipas apareceu completamente alterada para melhor, passando a proporcionar um espectáculo de futebol, com alegria, ambição, respeito, criatividade, lucidez, oportunidades de finalização e golos. Numa palavra FUTEBOL.
A jogar futebol, os Dragões puxaram dos galões, marcaram dois bons golos por Samu e fecharam a contagem por Pepê.
Não consigo perceber que atletas de qualidade reconhecida, como ficou provado no segundo tempo, se deixem arrastar para períodos do jogo tão medíocres.
Se o FC Porto pretende assumir-se como verdadeiro candidato ao título, vai ter de ser muito mais regular.
Os premiados deste jogo foram Samu (Homem do Jogo da Liga), Pepê (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet).
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