FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
A três jornadas do fim e vindo de uma derrota em Braga, pairava neste ar impregnado de frustrações verdes e vermelhas, uma forte esperança de mais um passo em falso do Dragão, que recebia o Vizela, equipa ainda na luta pela manutenção e como tal, hipoteticamente capaz de lhes dar essa alegria.
Contudo, a força mental que caracteriza este nobre e leal clube nortenho, ostentando orgulhosamente o escudo da cidade que na história deu o nome a Portugal, mostrou-se mais uma vez preparado para lutar contra tudo e contra todos, mantendo os seus objectivos intactos após mais uma vitória difícil e de diferentes cambiantes, acabando valorizada pela réplica da também nortenha equipa do Vizela, num jogo emotivo e interessante até ao seu final.
A necessitar de regressar às vitórias para não se desviar do caminho do título e dissipar de algum modo os ruídos venenosos de lagartixas calimeras e papoilas saltitantes, um conjunto de estimáveis alienados que pululam pelas mais variadas vias da Comunicação Social e de uma forma geral pelos vários sectores da vida nacional e que de tudo tentam para sufocar o grito audaz da nossa ardente voz, o técnico portista não fez qualquer alteração no onze inicial, mesmo podendo já contar com Matheus Uribe, recuperado da lesão que o afastou dos 4 jogos anteriores.
A vantagem acabaria dilatada sete minutos depois, de grande penalidade sobre Marko Grujic, lance inicialmente assinalada por Manuel Mota ao contrário, posteriormente corrigido, pelo alerta do VAR e visionamento das imagens pelo próprio árbitro. Mehdi Taremi, na linha dos onze metros fez a bola beijar as malhas enquanto o guardião do Vizela se lançava para o lado contrário.
Apesar do jogo controlado, os azuis e brancos deixaram-se surpreender por um lance concretizado com nota artística pelo vizelense Mendez, com um remate indefensável (36').
No intervalo Sérgio Conceição mexeu na equipa, tirando o amarelado Marko Grujic para a entrada do regressado Matheus Uribe.
A equipa visitante mostrava-se então mais ambiciosa, chegando mesmo ao empate, num remate fortuito que sofreu o desvio infeliz de Mbemba, suficiente para mudar a trajetória da bola e enganar Diogo Costa.
Os Dragões não esmoreceram e foram à procura da vitória que chegou aos 56 minutos (3-2). Cruzamento de Pepê, correspondido da melhor forma com um remate de primeira de Mbemba, qual ponta de lança.
As entradas de Francisco Conceição e Wendell (59') e mais tarde de Galeno (79'), deram ao FC Porto mais poder de fogo e o quarto golo esteve na iminência de acontecer por diversas vezes, mas só surgiu aos 87', num belo trabalho de Francisco Conceição a assistir para o remate de Taremi, com Pedro Silva a defender numa primeira fase mas impotente para evitar a recarga do avançado portista.
Resultado justo que premeia a melhor equipa, passando a somar 85 pontos, colocando-se a um ponto da glória, dos seis ainda em disputa.
Mehdi Taremi e Mebemba recolheram os prémios do jogo.
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