domingo, 8 de maio de 2022

SALÃO DE FESTAS DO DRAGÃO SEMPRE FIEL PARA AS COMEMORAÇÕES

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O estádio da Luz em Lisboa voltou a ser o palco privilegiado das comemorações do título dos Dragões, esta temporada, com mais uma vitória que selou definitivamente a conquista da Liga Portugal Bwin 2021/22, a uma jornada do fim, contra ventos e marés, velhos do Restelo e personagens dos marretas, que durante a semana, andaram a incentivar toda a estrutura das papoilas no sentido de evitarem mais esta humilhação.

Era grande a expectativa relativamente a este encontro (ainda havia quem sonhasse em milagres) e Sérgio Conceição não facilitou promovendo apenas uma alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior. João Mário regressou à lateral, fazendo adiantar Pepê, remetendo para o banco Fábio Vieira.
























Num clássico marcado pelas cautelas tácticas, tentativas de controlo da partida e do resultado, foi o FC Porto que conseguiu criar as jogadas ofensivas mais perigosas da primeira parte, com destaque para Mehdi Tremi e Evanilson a não serem capazes de finalizar da melhor maneira, enquanto a equipa da casa, com mais posse de bola nunca foi capaz de pôr à prova o último reduto portista.

O início da segunda parte prometia um futebol mais espectacular e emocionante, com Evanilson a alvejar a baliza contrária, obrigando o guardião benfiquista a uma defesa de grande dificuldade. Na resposta a bola chegou a beijar as malhas de Diogo Costa, mas o VAR repôs a verdade desportiva invalidando o golo por fora de jogo.

A equipa da casa entrou então em paranoia, a disputar quase todos os lances, com excessiva rispidez, umas vezes bem avaliadas disciplinarmente pelo Juiz da partida, outras nem tanto, mas ainda assim distribuindo 10 cartões amarelos para os da casa contra 4 portistas, ficando por mostrar mais alguns que dariam lugar a expulsões.

Aos 85 minutos Vitinha quase fazia o golo com um potente remate fora da área. O empate sem golos parecia ser o destino do resultado, mas ao quarto minuto do tempo de descontos, Pepe tirou a bola da sua área, na sequência de um canto, sobrando a bola para Pepê. O número 11 portista, aproveitando o adiantamento da turma da casa, galgou terreno de área a área, assistindo no momento certo para a entrada de Zaidu que o acompanhara nessa correria. O nigeriano deixou a bola bater na relva e livre de adversários disparou de pé esquerdo, batendo sem apelo nem agravo o guarda-redes benfiquista, fazendo vibrar em uníssono a ardente voz de todos nós, por todo o país.

Estava assim garantido o 30º titulo de campeão nacional, na casa do rival, tal como em 2011.

Parabéns a todos os atletas e a todas as estruturas, pelo seu dedicado empenho no cumprimento deste objectivo.

Zaidu e Marko Grujic recolheram os prémios.



















 

Sem comentários:

Enviar um comentário