segunda-feira, 25 de abril de 2022

HUGO MIGUEL, O CALHAU QUE FEZ TROPEÇAR OS DRAGÕES

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO

























E eis senão quando, ao 59º jogo do Campeonato, um calhau com nome de gente, fez tropeçar o até então invencível Dragão, num jogo que se antevia difícil, não muito bem jogado, é verdade, mas que ainda assim teria resultado bem diferente, não fora a mediocridade e a desonestidade dessa figura que estudou na cartilha do Paixão.

Foi com apenas uma alteração no onze titular, regresso de Diogo Costa para a baliza, que Sérgio Conceição fez subir ao relvado do Municipal de Braga, a equipa do FC Porto, que então tinha 9 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, um tal Sporting de Lisboa, perdão da 2ª circular (correcção para tentar não ferir suscetibilidades mais sensíveis). 
























Estádio que se apresentou com uma bancada (a destinada aos simpatizantes portistas) meio vazia, porque o clube da casa está a nadar em dinheiro e não quis ceder mais que o número de bilhetes mínimos estabelecidos pelos regulamentos. Além disso, no dia da liberdade, as claques portistas foram impedidas de entrar com os habituais adereços (bandeiras e estandartes). Parabéns aos bracarenses, por esta atitude fascista. 

O jogo começou logo com grande polémica e com o artista do apito a sonegar uma grande penalidade descarada aos 3 minutos, com o guardião Matheus a atropelar Evanilson. Lance que também passou em claro no VAR, num atentado, mais um, à verdade desportiva. Conhecendo bem estes artistas, arrisco-me a dizer, sem perigo de errar, que se este lance tivesse acontecido na área do FC Porto, a decisão teria sido diferente.

Foi uma primeira parte complicada para os azuis e brancos que tiveram muitas dificuldades para ultrapassar o bem escalonado bloco defensivo da equipa da casa, tendo o lance mais perigoso acontecido aos 25 minutos, numa incursão pela direita de Evanilson que cruzou para a pequena área, onde um defesa ao intervir quase fazia auto golo.

De quando em vez o Braga tentava a sua sorte e quase era feliz aos 40 minutos com Ricardo Horta a fazer a bola bater com estrondo no travessão da baliza de Diogo Costa e aos 43 minutos com Abel Ruiz a aproveitar uma falha quase fatal de Pepê, para aparecer na cara do guarda-redes portista, obrigando-o a uma defesa de grande dificuldade.

Ainda antes do intervalo mais motivos para polémica. Taremi sofre um pisão de Yan Couto, dentro da área e quer o apitador de serviço, quer o ceguinho do VAR, entenderam mandar seguir (no passa nada).

Insatisfeito com o desenrolar da partida, o técnico portista deixou no balneário Evanilson, fazendo entrar João Mário, adiantando Pepê, para permitir aos Dragões subir ainda mais e aparecer com mais perigo na área contrária. Pepê obrigou Matheus a uma grande defesa, mas foi o Braga a inaugurar o marcador numa jogada de contra ataque (54').

Os azuis e brancos tentaram reagir mas o fraco discernimento associado à falta de eficácia, impediram que Galeno e Otávio, traduzissem em golos as boas oportunidades que tiveram.

Derrota injusta que castiga a falta de eficácia, num jogo em que a equipa de arbitragem teve influência directa no resultado.








Ficam a faltar 3 jogos/9 pontos, com o FC Porto a necessitar de conquistar 4 pontos para ser campeão, dependendo apenas de si próprio.

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