FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto cedeu mais dois pontos, na corrida para o título de campeão nacional, ao empatar em Alvalade, num jogo marcado por excesso de quezílias e muitas acções disciplinares, acabando mesmo por realizar os últimos minutos em inferioridade numérica, por expulsão de Toni Martínez, vítima de um critério desigual do árbitro da partida.
Após um longo interregno para os jogos das selecções, o facto de ter recebido os 14 internacionais a conta gotas, desde Quarta-feira passada, 3 dos quais na madrugada de Sexta-feira, depois de uma viagem transatlântica, Sérgio Conceição, ainda assim arriscou e só procedeu a uma alteração no onze principal, relativamente ao jogo anterior frente ao Arouca. Jesús Corona em vez de Toni Martínez.
As expectativas eram grandes, em função das circunstâncias, tendo em conta o desgaste com que alguns atletas chegaram das selecções, quer relativamente aos jogos que disputaram bem como às viagens que foram obrigados a fazer, já para não falar da impossibilidade do técnico portista para preparar convenientemente este jogo.
Obviamente que não esperava um grande jogo face a tudo isto, mas a verdade é que o mesmo descambou numa mediocridade fora do vulgar, para jogadores deste nível.
Pior o FC Porto do que o Sporting, já que os Dragões raras vezes conseguiram praticar futebol objectivo e criterioso, bem pelo contrário. Perderam muitas bolas em zonas proibitivas, provocando alguns calafrios no seu último reduto, onde o jovem guardião Diogo Costa se evidenciou, evitando males maiores, com duas ou três defesas de grande nível, cotando-se como o melhor homem em campo. Também Pepe esteve ao seu nível, com intervenções importantes e Luis Díaz foi o mágico que aos 71 minutos tirou o coelho da cartola, num lance ao seu estilo marcando um golo espetacular, repondo a igualdade. De resto, um futebol pouco ligado, sem grande critério, jogadores muito nervosos a entrar facilmente em conflitos com o árbitro e com os adversários.
A este propósito, diga-se em abono da verdade que o apitador de serviço, contribuiu em grande parte para este tipo de desconcentração, com um critério demasiado rigoroso e nem sempre igual. Apitou muito, muitas vezes mal, com mostragem de amarelos imerecidos, deixando outros por mostrar bem mais evidentes. E se na mostragem dos amarelos foi mais ou menos equitativo, quando se tratou de mostrar o segundo amarelo, não teve a mesma atitude, saindo a fava a Toni Martínez, quando muito antes Pedro Porro passou incólume.
Empate com sabor a derrota, para ambas as equipas que ficaram agora a 4 pontos da liderança,
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