domingo, 28 de outubro de 2018

LABORATÓRIO, ÓLIVER E CASILLAS, O TRIÂNGULO PERFEITO
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto levou de vencida  o Feirense, melhor defesa do Campeonato, num jogo em que os fogaceiros fizeram jus a esse mérito, tornando o encontro num confronto complicado, interessante e competitivo, valorizando ainda mais a vitória dos campeões nacionais.

O técnico portista surpreendeu ao deixar Herrera no banco, apostando claramente na boa forma que o jovem Óliver Torres atravessa, cotando-se mesmo como o melhor homem em campo.

























Os Dragões cedo deram mostras de querer resolver a contenda rapidamente e não fora a má decisão do árbitro da partida, à passagem do 3º minuto, a assinalar uma falta inexistente de Marega, que acabaria em golo, até teria aberto o marcador e levado o jogo para outra dimensão. Estou convencido que se o árbitro não fosse tão rápido a apitar, o VAR teria certamente validado a jogada.

Os azuis e brancos tomaram as rédeas do jogo, como era sua obrigação, obrigando o adversário a acantonar-se no seu último terço, complicando muito as manobras ofensivas portistas, que só aos 22 minutos conseguiram festejar um golo, obtido num lance de bola parada. Jogada estudada e elaborada no «laboratório» e perfeitamente concretizada pelos intervenientes (Alex Telles, Óliver, Corona e Felipe).

O VAR pediu que o árbitro fosse verificar a jogada no ecrã disponível e preparado para esse efeito, no local próprio perto das 4 linhas e depois de alguns segundos de indecisão, optou por validar o golo. A posição de Felipe, autor do golo, é algo duvidosa, não isenta de polémica, como seria aliás a decisão contrária.

O Feirense reagiu bem ao golo sofrido e durante alguns minutos pôs a defensiva azul e branca em sentido. Casillas foi obrigado a trabalho competente e de classe para evitar o empate, aos 29 minutos.

Depois e até ao final da primeira parte o FC Porto voltou a estar por cima, desperdiçando duas boas ocasiões para dilatar o resultado. Primeiro num remate de Brahimi à barra e depois num remate de Marega, em posição privilegiada, contra o guarda-redes.

A segunda metade foi mais dividida, mas com o FC Porto sempre mais perto de marcar. Soares aos 37 minuto esteve muito perto de desfeitear Caio Secco, mas a bola saiu a rasar o poste, com o guardião batido.

Só aos 80 minutos o FC Porto pode festejar o segundo golo, dando alguma tranquilidade e conforto ao resultado.

Até ao final os Campeões nacionais desperdiçaram mais algumas boas oportunidades que poderiam ter levado o resultado para a goleada (Brahimi - 84' e Adrán López - 90'), mas foi Casillas, nos derradeiros segundos do jogo a evitar o golo do Feirense, com uma defesa magistral a um remate perigoso e outra à sua recarga.

Vitória justa e até escassa, num jogo complicado em que Óliver Torres encheu o campo com a sua classe, visão de jogo, consistência na construção e distribuição, raça e disponibilidade física na recuperação, enfim, uma exibição de encher o olho.

1 comentário:

  1. jogamos bem, com oliver , corona e brahimi ( a jogar bem claro )estas equipas mais fechadas tem muita dificuldade em travar oos tres ao mesmo tempo, com os panzers marega e soares e danilo e militao e filipe as coisas ficam complicadas para quem defende. No entanto temos o nosso melhor e mais completo avançado no banco ANDRE PEREIRA, e temos Maxi que ja nao tem pedalada claramente para certos andamentos se SC gosta tanto ate demasiado de hernani que o ponha a def direito. SC parece que perdeu alguma teimosia mas ainda nao esta convencido, tem uma mais valia extraordinaria O TREINO DAS BOLAS PARADAS SEM DUVIDA. Casillas e um gredes entraordinario, acalmou a equipa, cobre a baliza de forma terrivel e nao e muito grande, a sua colocaçao dentro dos postes e extraordinaria as bolas parece que vao ter com ele. JOGAMOS BEM COM MAIS PRECISAO E A MELHOR DEFESA DA EUROPA TINHA APANHADO 5.

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