quarta-feira, 13 de setembro de 2017

DRAGÃO SEM CHAMA DITA PRIMEIRA DERROTA DA ÉPOCA

















FICHA DO JOGO































O FC Porto entrou claramente com o pé esquerdo na presente edição da Champions League ao ceder uma derrota pesada à equipa turca do Besiktas, que vence pela primeira vez nas suas deslocações a Portugal.

A turma azul e branca voltou a não estar bem, tal como no jogo anterior, contra o Chaves, só que desta vez encontrou pela frente uma turma bem mais competente e ambiciosa, capaz de por em causa a, até aqui, famigerada defesa de betão bem como toda a organização táctica de Sérgio Conceição.

O técnico portista, privado da utilização de Maxi Pereira e Aboubakar, ambos a cumprir castigo da UEFA, fez regressar Ricardo Pereira para a sua posição de defesa direito, colocando na frente Soares como titular.























A equipa cedo evidenciou grandes dificuldades para contrariar o futebol mais esclarecido do adversário, especialmente pelo fraco rendimento de alguns dos seu jogadores, claramente em queda de forma, desde o último interregno para os jogos das selecções. O mau jogo frente ao Chaves tinha sido uma desconfiança, o mau jogo de hoje tirou as dúvidas.

Na primeira parte a equipa andou à deriva, sofreu dois golos muito consentidos e não foi capaz de aparecer na área contrária com determinação, discernimento e muito menos eficácia, período em que apenas esteve perto do golo, num lance em que Óliver Torres acertou no ferro. Até o golo do empate (1-1) foi obra do defesa do Besiktas que fez auto-golo.





















Depois do intervalo Sérgio Conceição encetou o plano B, retirando do jogo Corona e Óliver, para introduzir Otávio e André André, passando a jogar em 4x3x3.

A equipa melhorou muito, até porque a equipa turca procurou controlar o jogo e o resultado baixando o bloco, permitindo ao FC Porto maior actividade ofensiva, mas a falta de eficácia foi uma constante.

Depois, Sérgio voltou a mexer e desta vez a piorar o rendimento da equipa, ao tirar Danilo Pereira para meter Hernâni, regressando ao 4x4x2.

Notou-se o baixo rendimento de alguns jogadores portistas ( Casillas, Ricardo Pereira, Alex Telles, Danilo Pereira, Otávio, Jesús Corona e Soares) e até o pendular Ivan Marcano acabou por estar directamente ligado ao primeiro golo turco.

Brahimi foi para mim o melhor jogador portista, o único que esteve ao nível da Champions League.
























De uma assentada a defesa menos batida sofreu três golos, a equipa foi derrotada pela primeira vez e em 4 dias a equipa fez duas más exibições, deixando preocupados todos os seus seguidores.

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