sábado, 9 de setembro de 2017

DRAGÃO MOLE EM CHAVES DURA, TANTO PORFIOU ATÉ QUE GANHOU
















FICHA DO JOGO






























Mais três pontos para o pecúlio do Dragão, num jogo particularmente complicado, mas que acabou por render três golos, dois deles já na parte final do desafio, foi o melhor que se pode extrair da exibição menos consistente deste FC Porto de Sérgio Conceição.

O interregno para os jogos das selecções, a ausência dos internacionais portistas na preparação para este jogo e o desgaste de algumas viagens de regresso dos mesmos, terão contribuído para um menor rendimento da equipa.

O técnico portista promoveu apenas uma alteração no onze titular, em relação ao onze que jogou a anterior jornada em Braga, surgindo Miguel Layún no lugar de Ricardo Pereira.
























Primeira parte com exibição frouxa e irregular frente a um adversário muito agressivo e bem organizado no seu bloco defensivo que conseguiu bloquear o jogo interior portista obrigando a turma da casa a claudicar na sua fase de construção. Não houve situações calaras de golo e por isso o intervalo chegou sem alteração no resultado.

A segunda metade do encontro começou com a primeira alteração de Sérgio Conceição, deixando nas cabines o mexicano Jesús Corona (hoje pouco discernido), fazendo entrar o recuperado Soares.

Os azuis e brancos reapareceram então mais objectivos e a subir consideravelmente na sua produção, de tal forma que quatro minutos volvidos fizeram o  repleto anfiteatro explodir de alegria, festejando o primeiro golo. Jogada em progressão, com Soares a endossar a Brahimi. O argelino deixou a bola passar para Aboubakar que recebeu, driblou o adversário, puxou a bola para o pé esquerdo, avançou dois passos e rematou para o poste mais distante de Ricardo Nunes, fazendo as redes balançar pela primeira vez.























O jogo ficou mais repartido e Filipe, por volta dos 69 minutos cabeceou com muito perigo para a baliza flaviense, na sequência de um canto.

Na resposta, William surgiu na cara de Casillas, mas atirou para fora, perdendo uma oportunidade flagrante de fazer a igualdade. Onze minutos depois o espectro da igualdade voltou a pairar no Dragão, desta feita por Tiago Galvão, que estorvado por Layún, não fez melhor que o seu companheiro.

Sérgio Conceição leu bem o jogo e voltou a mexer na equipa com as entradas de Otávio e depois André André, para os lugares de Aboubakar e Brahimi, respectivamente.

A equipa ficou mais consistente e dominadora. Felipe voltou a estar perto do golo, com novo golpe de cabeça que deixou Ricardo pregado a assistir ao desfecho (82') e dois minutos depois, Layún cruzou para a área do Chaves, Soares acorreu e cabeceou mas a bola foi desviada pelo braço de Maras que incorreu em grande penalidade.

Soares encarregou-se da sua marcação atirando forte para uma defesa para a frente de Ricardo, ressaltando a bola para o avançado portista que na recarga não perdoou.























Marega haveria de fechar a contagem, dois minutos depois a emendar na passada, um excelente cruzamento de Óliver Torres, confirmando a 5ª vitória consecutiva, sem golos sofridos.






















Vitória justa, talvez por diferença de golos exagerados, tendo em conta a boa performance do Chaves.

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