quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

VITÓRIA INEQUÍVOCA EM EXIBIÇÃO QB

















FICHA DO JOGO





























Em  jornada antecipada para permitir mais uns dias de descanso na época de Natal, o FC Porto recebeu e venceu o Marítimo num jogo mais ou menos tranquilo e com uma exibição não mais que razoável.

O técnico portista, Nuno E. Santo, voltou a apostar no onze que fez alinhar nos dois jogos anteriores, dando a ideia de ter encontrado a equipa tipo.

























Não foi fácil chegar ao golo, já que como se previa, a estratégia da equipa insular era retardar o mais possível que isso acontecesse, privilegiando obviamente as suas acções defensivas, optando por um bloco muito baixo, provocando dificuldades de penetração das ofensivas portistas.

Os azuis e brancos foram tentando por todos os meios atingir a baliza de Gottardi. Criou mesmo assim algumas oportunidades mas sem a eficácia necessária para fazer balançar as redes. Aos 8 minutos, na sequência de um canto Felipe cabeceou com perigo, estorvando Danilo Pereira que estaria melhor colocado e aos 11, Maxi Pereira foi ostensivamente derrubado na área com uma pisadela de Erdem Sem, nas barbas do árbitro que entendeu deixar jogar, mandando as leis do jogo às málvas (e vão 13!).

Mas a persistência ofensiva portista acabaria por dar os seus frutos quase em cima do intervalo. Corona conduziu o esférico até perto da entrada da área, sob o lado direito, endossou-o a Diogo Jota, em posição central mas de costas para a baliza que recebeu, rodou e tentou o remate. A bola ressaltou nas pernas de um defesa do Marítimo, indo ao encontro de Brahimi que entrava pela esquerda, depois recebeu, evitou um adversário e à saída do guardião contrário fez a bola passar entre ele e o poste, obtendo um belo golo (mais um).





















Pouco depois o árbitro apitou para o intervalo.

A perder, a equipa da Madeira abandonou a estratégia inicial, estendendo-se mais no terreno, aproveitando de algum modo a forma mais relaxada da equipa da casa. Ainda que sem grande perigo, a verdade é que a equipa de Daniel Ramos pôde jogar sem tantas preocupações defensivas, aparecendo mais no meio campo portista.

Só depois da hora de jogo o FC Portou voltou a intensificar o seu futebol e em consequência surgiu o segundo golo. Óliver Torres, no meio campo lançou para Brahimi que recolheu, levantou a cabeça e assistiu a entrada de André Silva que rematou no momento exacto para o melhor lugar, dilatando o marcador.





















Nuno E. Santo aproveitou para fazer alterações e a equipa não pareceu perder qualidades, mas nos últimos minutos passou por alguma ansiedade aparente perfeitamente escusada, mas provocada por um golo espectacular de Djoussé aos 85 minutos.

Os Dragões acabaram o jogo a defender a magra vantagem mas sem nunca dar a ideia de poderem entregar o ouro ao bandido. Acho mesmo que souberam guardar a baliza de Casillas não conseguindo no entanto manter a bola e fazê-la circular, defendendo com bola.

Vitória justa da melhor equipa em campo.

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