FICHA DO JOGO
De regresso às competições caseiras, após curtas férias de Natal, o FC Porto não foi além de um empate frente a mais um adversário potencialmente mais fraco e fica a depender, para além de uma vitória na última jornada, do resultado do jogo que envolverá o Belenenses que também conquistou 1 ponto no Dragão. De repente, num grupo em que os azuis e brancos tinham a obrigação de liderar sem quaisquer problemas a possibilidade de ficar pelo caminho é agora bastante real.
O técnico portista Nuno E. Santo entendeu alterar o onze titular habitual para dar minutos a elementos menos utilizados, como vem sendo da praxe nesta competição. José Sá, Boly, Rúben Neves, Herrera, João C. Teixeira e Depoitre foram os contemplados. Casillas, Felipe, André Silva e Diogo Jota nem sequer foram escalados, enquanto Danilo Pereira e Óliver Torres estiveram no banco de suplentes, com utilização para o médio espanhol.
Os Dragões começaram bem a partida, com determinação e a criar problemas na bem organizada defensiva adversária que viu uma bola bater nos ferros da sua baliza logo aos cinco minutos em remate de Brahimi.
Os azuis e brancos sentiram algumas dificuldades para entrarem na área da equipa do Feirense, mas ainda assim foram criando algumas boas ocasiões para marcarem, algumas bem negadas pelo guarda-redes Vaná que evitou dois ou três golos com intervenções espectaculares.
Antes do intervalo a influência negativa do árbitro da partida fez-se notar por duas ocasiões, na senda do desenvergonhado rol de roubos de igreja que tem caracterizado a época do FC Porto. Depois de ter feito vista grossa a um corte com o braço de um defesa do Feirense, a remate de Herrera ainda fechou os olhos a um abalroamento sofrido pelo capitão portista, ficando assim por marcar mais duas grandes penalidades (e vão... sei lá...14 ou 15? Já perdi a conta!)
No segundo tempo o FC Porto voltou a entrar forte e em consequência surgiria o golo. Jogada de ataque sobre o lado esquerdo, Herrera lançou para a área a solicitar o bom posicionamento de Ivan Marcano, que de cabeça bateu o guardião contrário, inaugurando o marcador.
A vencer, os Dragões optaram por abrandar o ritmo permitindo o adiantamento do adversário que não se fez rogado. A verdade é que a equipa portista não mais conseguiu a mesma capacidade para incomodar como também se expôs em demasia ao atrevimento forasteiro. Aos 63 minutos José Sá teve de se empregar a fundo para evitar o golo do empate mas aos 74' foi impotente para deter o remate de cabeça de Flávio Ramos, na sequência de mais uma bola parada em que Boly ficou muito mal na fotografia. E o atrevimento do Feirense não se ficou por aqui. Aos 81 minutos Platiny rematou forte e Boly tocou a bola com a mão, mas o Pinheiro «carunchoso» não teve «tomates» para assinalar a respectiva grande penalidade (também era o que faltava). Aos 85 minutos, mais uma vez de livre directo, José Sá voltou a evitar o golo com uma defesa aparatosa e de grande qualidade.
O jogo terminaria com mais um empate, marcado quer pela fraca atitude da equipa como pela incompetência (será isso?) do árbitro da partida.
Apesar de tudo ficam os registos positivos de José Sá, Herrera e João C. Teixeira. Boly e Depoitre, mal e Corona uma nódoa.
Seguir em frente vai depender de muita competência, sorte e... calculadora!
Tempos atrás, escrevi na bluegosfera este comentário:
ResponderEliminar"Sabe o que me irrita?
É ver merdosos como estes de Chaves, que contra outros não jogam um chavo, mas contra o Porto parece que só tem Gattusos, Messis e CR7s, e além disso, encaixam qualquer contrataque com precisão quase letal.
É ver merdosos como estes de de chaves darem porrada atrás de porrada como aqueles merdosos assis, bataglias e nelsons lenhos, que não viram sequer um amarelo pálido, enquanto Casillas leva um amarelo aos 80 minutos por "retardar" o jogo!!!
É ver merdosos como este guarda redes de chaves sempre fazer a exibição da época contra o Porto, e nos jogos seguintes levam frangos de distritais!!!
É ver merdosos como braga ou perdigão, que não acertam em balizas de futebol americano, mas contra o Porto, é sempre no alvo e sempre com um perigo iminente de gol.
É isso que me irrita..."
A exemplo do jogo com o chaves, entre muitos e muitos outros, eia que mais uma vez a história se repete:
o guarda-redes adversário defende tudo o que é possível... e às vezes impossível...
o adversário com um máximo de 2 ou 3 tentativas, consegue marcar...
o adversário das pouquíssimas vezes que vai ao ataque, é com extremo perigo em contrataques super-hiper bem desenhados e executados...e etc...
Estou ansioso para ver se estas mesmas equipes vão fazer exatamente o mesmo contra as equipes da 2ª circular...