FICHA DO JOGO
Não há mal que sempre dure nem fome que não dê em fartura. Este é um provérbio popular que se pode aplicar aos resultados do FC Porto. Depois de quatro jogos sem marcar, eis que os jogadores azuis e brancos descobriram o caminho certo para a baliza, apontando dez golos em três jogos.
Desta vez a vítima foi o Feirense na sua própria casa, que teve de «agasalhar» 4 bolas nas suas redes.
Nuno E. Santo voltou a apostar na mesma formação que tão bem se tinha comportado frente aos campeões ingleses, na Quarta-feira passada.
Esperava-se um Feirense muito recuado e um FC Porto dominador na procura de um golo o mais cedo possível para serenar qualquer tipo de ansiedade. O golo portista aconteceu provavelmente bem mais cedo do que esperado, já que ao 4º minuto André Silva, de grande penalidade, a castigar falta sobre si mesmo, inaugurou o marcador, com um remate forte e colocado que não deu hipóteses de defesa. Ícaro, o autor da infracção viu o cartão vermelho e deixou a sua equipa em inferioridade numérica desde logo.
Os Dragões ficaram com a vida teoricamente facilitada, mas na prática, principalmente durante a primeira parte, não foi bem assim. O Feirense nunca se limitou a defender, procurando muitas vezes discutir o jogo e até a criar alguns calafrios à defensiva portista, obrigando-a a aplicar-se. Foi assim quando aos 17 minutos Tiago Silva fez a bola beijar o poste direito de Casillas, perdendo uma rara oportunidade de chegar ao empate.
A superioridade portista ia-se acentuando e aos 33 minutos Brahimi apontou o segundo golo na sequência de um lançamento lateral efectuado por Maxi Pereira, sentenciando praticamente a tendência da partida.
No segundo tempo o domínio dos Dragões foi ainda mais vincado e o avolumar do resultado foi consequência dessa disposição. Marcano aos 51 minutos fez o 3-0, cabeceando uma bola que já levava a direcção das redes em cabeceamento anterior de Felipe.
André Silva fechou a contagem aos 67 minutos, também de cabeça, dando seguimento a um cruzamento da esquerda de Alex Telles.
O conjunto portista entrou então em regime de poupança, baixando o ritmo e fazendo a gestão do resultado. Até ao final da partida foram desperdiçando mais algumas boas oportunidades de dilatar o marcador, mas a equipa da casa teve também mais uma bola nos ferros.
Vitória tranquila e justa frente a uma equipa que apesar de jogar quase toda a partida com menos um elemento, acabou por valorizar esta vitória com uma réplica interessante.
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