FICHA DO JOGO
O regresso às competições de clubes levou o FC Porto até Aveiro para defrontar o G.D. da Gafanha, clube que milita no 3º escalão do futebol nacional, para a Taça de Portugal.
Era um jogo em que à partida eram esperadas bastantes alterações na formação do onze titular, mas Nuno Espírito Santo não foi dessa opinião, apresentando um onze com apenas três alterações. José Sá, Maxi Pereira e Boly foram as novidades. Esta atitude do técnico portista poderá ter várias leituras, mas eu estou em perfeita sintonia, qualquer que tenha sido a sua motivação.
Foi um jogo normal, do mais forte a impor a sua condição de favorito e o mais fraco a dar a réplica possível, que para a sua condição até foi bastante interessante. Mas contra a força geralmente não há resistência e o resultado acabou por se tornar natural e inequívoco.
Otávio abriu o activo numa jogada em que evidenciou toda a sua criatividade, cotando-se no meu entender como a melhor unidade portista sobre o relvado e só não foi o melhor da noite porque o guardião contrário esteve particularmente em evidência, negando por várias vezes, com incríveis defesas, o avolumar do resultado, de tal forma que o segundo golo dos Dragões só apareceu ao minuto 70, por Jesús Corana, que tal como Brahimi e Depoitre tinham saltado do banco dos suplentes quatro minutos antes, assim de uma assentada.
E foi mesmo o avançado belga a fechar a contagem com um remate de cabeça, colorindo o resultado final.
Treino interessante, antes da deslocação à Bélgica, contra uma equipa acessível, mas que valorizou muito esta vitória.
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