sábado, 22 de outubro de 2016

DESMONTAGEM DO «AUTOCARRO AMARELO»

















FICHA DO JOGO



O FC Porto recebeu e venceu com autoridade a equipa de Arouca, num jogo sem grande história dado que os Dragões reduziram o seu adversário à condição de equipa sem argumentos e sem capacidades para tentar sequer fazer mossa.

Nuno E. Santo apresentou um onze titular muito semelhante ao apresentado no jogo anterior para a CL, com uma única diferença, Jesús Corona em vez de Otávio, face à inferioridade física do médio brasileiro que tem feito treino condicionado.
























Foi um jogo de sentido único, muito por culpa da equipa portista que não permitiu uma única jogada de perigo perto da sua baliza. A ilustrar refira-se que o Arouca fez dois remates em todo o jogo e o primeiro surgiu aos 62 minutos.

Longe de uma exibição brilhante, os azuis e brancos dominaram a seu belo prazer, impondo o seu futebol e obrigando o seu adversário a estacionar o autocarro amarelo para assim ir adiando o inevitável.

A primeira parte mesmo assim só rendeu um golo, mais por ineficácia portista do que por mérito da defensiva contrária, que mesmo compacta foi abrindo rombos face à capacidade ofensiva portista.

Foi aos 42 minutos que a supremacia no marcador ficou evidente, num lance de insistência que terminou com Diogo Jota a fazer uma boa assistência a André Silva, que recebeu, rodou e atirou certeiro. 






















Mas a resistência do Arouca até poderia ter sido quebrada muito mais cedo, aos cinco minutos, quando Corona rematou ao ferro, com Bracali batido, aos dez minutos quando Óliver Torres obrigou o guardião contrário a espectacular intervenção, mais tarde Diogo Jota, bateu Bracali mas a bola foi salva em cima da linha de golo por Jubal e depois do golo, Diogo Jota voltou a criar perigo com um belo remate que saiu a rasar o poste.

No segundo tempo foi mais do mesmo, ainda que com a equipa do Arouca mais distendida no relvado mas sem conseguir uma única jogada de perigo iminente. O FC porto baixou um pouco a sua intensidade de jogo e Nuno E. Santo procedeu a duas substituições que sortiram o efeito desejado. Rúben Neves e Brahimi foram chamados ao jogo aos 65 minutos, saindo Óliver Torres e Corona.

O jogo ofensivo voltou a fluir e a dupla que tinha fabricado o primeiro golo, voltou a conhecer o êxito. Diogo Jota cruzou e André Silva cabeceou para o segundo golo.





















O jogo não terminaria sem um golo fabuloso, da autoria do individualista Brahimi, que por causa disso já tinha ouvido algumas assobiadelas. Nesta jogada porém o argelino, com espaço, progrediu em fintas sucessivas até se enquadrar com a baliza e fazer um belo golo, reagindo com gestos para quem o assobiou antes.





















Vitória mais que justa, por números escassos face ao caudal ofensivo e oportunidades produzidas e também, há que afirmá-lo claramente, pela influência do árbitro Manuel Mota que julgou levianamente três lances passíveis de grande penalidade na área do Arouca. Tivessem acontecido num estádio da 2ª circular que este juiz de campo bem adora e o julgamento teria sido certamente bem mais rigoroso. 

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