quarta-feira, 14 de setembro de 2016

ESTREIA POUCO CONVINCENTE

















FICHA DO JOGO































A estreia do FC Porto na liga milionária desta temporada não foi como se esperava. Uma exibição pouco determinada proporcionou ao adversário explanar o jogo que pretendia, logrando sair do Dragão com um saboroso empate.

Nuno Espírito Santo bem avisou que o adversário merecia especial atenção e não podia ser encarado como presa fácil, mas os seus comandados parece não terem levado a sério e o resultado acabou por ser uma desilusão.

O técnico portista regressou ao 4x3x3, apostando nas entradas de Herrera e Corona para o onze titular, relegando para o banco de suplentes, André André e Depoitre.
























Primeira parte bem melhor que a segunda, mas ainda assim muito longe do que seria de esperar. Para além da boa jogada que deu o golo portista, numa bela combinação entre Otávio e André Silva em que o brasileiro aproveitou para «fuzilar» a baliza de Olsen, não lhe dando qualquer hipótese de defesa, pouco mais o FC Porto conseguiu construir de forma a poder dilatar o marcador. 





















Já durante esse período foram evidentes as imensas dificuldades para ultrapassar o excelente bloco defensivo contrário, que actuou com grande eficiência, determinação e muita raça e também não foi fácil suster a melhor organização colectiva, melhor troca e circulação de bola a que se juntaram algumas ameaças para a baliza de Casillas.

No intervalo era suposto que os jogadores azuis e brancos tivessem tido um puxão de orelhas do seu treinador, mas a verdade é que regressaram do balneário mais desleixados, permitindo uma ligeira supremacia dos dinamarqueses, que redundou no golo do empate. Bola cruzada da esquerda para a direita ao segundo poste, Alex Telles saltou sem chegar à bola, aparecendo nas suas costas Cornelius a receber com o peito, numa primeira fase Alex ainda conseguiu tocar fazendo-a subir, permitindo ao avançado cabecear para a baliza com Casillas nas covas. Golo muito consentido e balde de água gelada no Dragão.

Ao técnico portista não lhe restava outra atitude que não fosse mexer na equipa. Depoitre, Brahimi e Diogo Jota foram entrando sucessivamente, mas o resultado não se alterou nem mesmo jogando contra 10, a partir do minuto 66 com a expulsão de Gregus, apesar de algumas boas oportunidades para chegar ao golo.

A falta de soluções e de determinação foram fundamentais para este resultado pouco positivo.

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