sábado, 10 de setembro de 2016

COM ÁRBITROS COMPETENTES A VITÓRIA TRANSFORMA-SE NA NORMALIDADE
















FICHA DO JOGO






























Três golos sem resposta confirmaram um FC Porto psicologicamente limpo e ciente de que a anterior derrota teve o dedo da arbitragem. Aliás ficou bem patente neste encontro que as leis do jogo são bem diferentes para as equipas da capital do império.

Hoje André Silva marcou um golo em que a bola lhe bateu no braço e o juiz da partida aplicou as leis do jogo, ao contrário do apitador do jogo de Alvalade, com as consequências conhecidas.

Nuno Espírito Santo, que apenas não podia contar com o ainda lesionado Maxi Pereira, optou por apresentar dois pontas de lança e Óliver Torres no meio campo, em vez do habitual Herrera.


























A primeira parte foi bastante equilibrada com os vimaranenses a jogar no campo todo e a colocar algumas dificuldades ao futebol azul e branco. A bola rondou ambas as balizas com algum perigo e chegou mesmo a beijar as malhas ao minuto 19, no tal lance protagonizado por André Silva, prontamente anulado por Jorge Sousa, que acha que andebol só no Dragão Caixa, ou em Alvalade. Curiosa a reacção de Iker Casillas que parece ter perguntado se as leis do jogo não eram iguais para todos!

Mas o maior pendor atacante portista acabaria por sortir efeito na marcação de um canto, marcado por Miguel Layún. Depoitre desviou de cabeça ao primeiro poste e Marcano, muito oportuno surgiu a rematar com êxito.





















Perto do intervalo o mexicano Layún viu o ferro devolver o esférico, na conclusão de um livre directo.

No segundo tempo, os Dragões entraram decididos a resolver a partida rapidamente e no primeiro minuto um remate intencional de Otávio apanhou Óliver Torres no caminho a desviar a bola para as redes à guarda do surpreendido Douglas.





















Estava assim aberta uma exibição tranquila, agradável e competente, dez minutos mais tarde confirmada com um terceiro golo. Miguel Layún cruzou para a pequena área dos minhotos, Óliver Torres tocou subtilmente para André Silva fazer o golo, ma foi o defesa João Aurélio a chegar primeiro à bola e a desvia-la para a sua própria baliza.























A vencer confortavelmente, a equipa portista passou a gerir a vantagem e a descansar para o próximo compromisso europeu, mas ainda assim teve boas ocasiões para dilatar o resultado. Depoitre (58') e Corona (88') bem podiam ter feito melhor.

Triunfo justo e inquestionável da melhor equipa sobre o terreno, num jogo em que a arbitragem se mostrou competente.

2 comentários:

  1. "Hoje André Silva marcou um golo em que a bola lhe bateu no braço e o juiz da partida aplicou as leis do jogo".. como portista tinha vergonha de fazer essa afirmação... para além de chamar competente ao arbitro.. aqui há ninho atrás da orelha.
    Cumprimentos portistas
    A. Martins

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  2. Caro A. Martins, vergonha teria eu de comentar o que quer que fosse fazendo juízos de valor sobre o ponto de vista de quem demonstra inequivocamente a sua paixão clubista.

    Falar depois de ter a oportunidade de rever as vezes que quis as imagens fotográficas que muito mais tarde foram publicadas nas redes sociais é muito fácil.

    A minha crónica foi feita pouco depois de ter visto o jogo e nas imagens televisivas que vi atentamente, de forma exaustiva, não se percebe que afinal o defesa do Guimarães foi o primeiro a tocar com o braço na bola. Para além disso, a posição do árbitro não era a melhor para fazer a avaliação correcta, pelo que terá apitado por intuição ou pelos protestos dos vimaranenses.

    O meu comentário cinge-se ao que eu vi no momento e na altura pareceu-me que o árbitro esteve bem nesse lance. O ninho atrás da orelha só o vê quem for capaz de ver fantasmas onde eles não existem.

    Cumprimentos de um sócio com lugar anual e quase dourado.
    Rui Anjos

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