Cumprindo a tradição, ontem foi o dia da apresentação aos sócios e adeptos do FC Porto do plantel e staff técnico do futebol principal dos Dragões para a época que se vai iniciar no próximo Sábado e na qual se espera um desempenho ao nível dos pergaminhos do Clube.
O anfiteatro portista contou com uma moldura humana bastante interessante, numa mensagem clara de grande confiança mas mudanças para melhor de que o Clube estava necessitado.
Antes da apresentação dos atletas houve lugar à já habitual cerimónia da dança celestial e ao despertar do Dragão, a cargo da escola She-Si, ritual simbolicamente presidido pelo actual treinador Nuno Espírito Santo.
No final desta cerimónia foi a vez dos Souls of Fire, grupo de Leça da Palmeira, exibirem a sua música reggae, durante cerca de 30 minutos.
Um dos grandes momentos da festa foi naturalmente a apresentação dos atletas que compõem o plantel actual.
Um a um, por ordem numérica, foram sendo chamados ao palanque, estrategicamente montado no relvado.
1 Casillas; 2 Maxi Pereira; 3 Sérgio Oliveira (ausente nos Jogos Olímpicos); 5 Ivan Marcano; 6 Rúben Neves; 7 Silvestre Varela; 8 Brahimi; 10 André Silva; 11 Adrián López; 12 José Sá; 13 Alex Telles; 15 Evandro; 16 Herrera; 17 Jesús Corona; 18 João Teixeira; 20 André André; 21 Miguel Layún; 22 Danilo Pereira; 23 Alberto Bueno; 24 João Costa; 25 Otávio; 26 Aboubakar; 28 Felipe; 31 Diego Reyes; 33 Chidozie
Algumas surpresas na numeração e desde logo a certeza de que Martins Indi está realmente de saída.
Trata-se seguramente de um plantel provisório pois até ao fecho do mercado algumas modificações vão acontecer.
A cereja no cimo do bolo foi a tão desejada partida de futebol frente ao Villarreal, 4º classificado do último campeonato nacional de Espanha.
O técnico portista fez alinhar de início aquela que será muito provavelmente a espinha dorsal da equipa tipo, com eventuais alterações em função da evolução do mercado de transferências.
Primeira parte bastante interessante, com movimentações bem treinadas, patenteando trabalho e empenho. A equipa continua a evoluir e a dar mostras de afinação para enfrentar com confiança a luta séria pelos objectivos.
Falta ainda mais acutilância no ataque, mais rapidez de raciocínio e execução do meio campo e alguma sincronização da defesa. É notória a falta de um jogador que remate com precisão e frequência a meia distância e de mais um ponta de lança experiente.
Em resultado de uma primeira parte bem conseguida, o FC Porto chegou à vantagem no resultado aos 13 minutos, numa jogada de grande capacidade técnica e persistência de Otávio que foi à linha de cabeceira cruzar para André Silva facturar. O jovem avançado portista continua de pontaria afinada, mas é necessário manter esta veia goleadora.
O intervalo serviu para uma nova experiência. Luzes apagadas e pequenas luzinhas nas mãos dos espectadores deram o magnífico espectáculo da constelação do Dragão.
A segunda parte não foi tão bem conseguida. Os jogadores portistas perderam frescura física e discernimento, resultando um futebol pouco agradável, confuso e pouco produtivo. O adversário cresceu e ameaçou algumas vezes o empate.
Do lado portista, Nuno procedeu a algumas alterações graduais no sentido de dar minutos aos restantes elementos do plantel. José Sá, Chidozie, Brahimi e Aboubakar não foram utilizados.
Três novidades no Estádio do Dragão:
Draco é a nova mascote do FC Porto e vai estar presente nas nossas instalações no decorrer dos vários eventos.
Os renovados e confortáveis bancos de suplentes para que ninguém fique molestado por ser suplente.
Os novos ecrãs Samsung com tecnologia LED, de 9,2x5,2 metros, os primeiros a serem instalados na Europa.
A Samsung promoveu mais uma série de instalações e inovações que fazem do Estádio do Dragão um dos mais evoluídos tecnologicamente e o primeiro Smart Stadium de Portugal.
Agora só faltam os Títulos, vamos a eles!
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