FICHA DO JOGO
Depois do jogo prometedor no Estoril, poucos arriscariam prever uma recaída tão estrondosa como a que ocorreu hoje no Dragão, onde perante uma equipa bastante acessível a equipa do FC Porto decidiu brindar os seus seguidores com uma sinfonia de incompetência que foi bem aproveitada pelo adversário com a conivência de mais uma influente arbitragem que teve o condão de sonegar um golo limpinho, que na altura colocava o resultado a favor dos Dragões podendo eventualmente lançar a equipa para uma exibição mais tranquila.
Forçado a alterações no onze que tem vindo a apresentar, José Peseiro optou pelas soluções mais evidentes, com a deslocação de Layún para a lateral direita, juntando Maicon a Martins Indi, no centro da defesa, dando a lateral esquerda a José Angel.
Sem margem para perder mais pontos, a jogar em casa junto do seu público, era suposto a equipa entrar concentrada e decidida a resolver, com a maior brevidade possível, o jogo a seu favor, para eventualmente poder gerir com alguma tranquilidade o resto do jogo.
O que se viu foi exactamente o contrário. Saída de bola para o Arouca e num ápice a bola apareceu dentro da baliza de Casillas, numa jogada inconcebível, impregnada de desleixo, desconcentração e incompetência que até doeu, ou seja, bola no centro do terreno, apito do árbitro para o arranque do jogo, pequeno toque para saída, passe ligeiramente para trás, lançamento imediato para a direita a aproveitar a má colocação de José Angel, recepção perfeita e orientada do dianteiro do Arouca em direcção à área portista, com o lateral portista batido, cruzamento para o coração da área, bola a entrar na pequena área, passando pela frente de Martins Indi e Maicon, Casillas a atirar-se deficientemente, deixando-a fugir para a entrada de Walter González que se deu ao desplante de falhar o remate tocando ligeiramente, entrando na baliza primeiro que a bola. Surreal! primeira jogada do desafio, primeira falha colectiva e balde de água fria.
Reagiu bem a equipa portista, com um remate de fora da área desferido por Danilo, fazendo a bola passar junto ao poste da baliza de Bracali. Seis minutos volvidos, numa boa jogada desenvolvida pelo ataque azul e branco, Brahimi foi à linha cruzar para o cabeceamento perigoso de Aboubakar, obrigando o guardião contrário a defesa de recurso para canto. Na sequência Layún apontou com peso, conta e medida para a cabeça de Aboubakar, batendo sem apelo nem agravo Bracali. Estava feita a igualdade e o que se esperava era um FC Porto ainda mais acutilante.
Durante a primeira parte a equipa até mostrou alguma qualidade nas suas acções ofensivas, mas a sua permeabilidade defensiva ia causando alguns calafrios perturbadores. Aos 19 minutos, na sequência de um livre, ainda longe da área portista, um avançado do Arouca apareceu solto na área a obrigar Casillas a empenhar-se para evitar novo golo. Na resposta foi Corona a cabecear de forma perigosa e a obrigar Bracali a grande intervenção. Depois foi José Angel a aparecer em zona de finalização a atirar forte por cima da barra, para logo a seguir Mateus isolado, na cara de Casillas, atirar a bola contra o seu corpo. Era um jogo de parada e resposta muito por culpa da insegurança defensiva portista.
Durante a primeira parte a equipa até mostrou alguma qualidade nas suas acções ofensivas, mas a sua permeabilidade defensiva ia causando alguns calafrios perturbadores. Aos 19 minutos, na sequência de um livre, ainda longe da área portista, um avançado do Arouca apareceu solto na área a obrigar Casillas a empenhar-se para evitar novo golo. Na resposta foi Corona a cabecear de forma perigosa e a obrigar Bracali a grande intervenção. Depois foi José Angel a aparecer em zona de finalização a atirar forte por cima da barra, para logo a seguir Mateus isolado, na cara de Casillas, atirar a bola contra o seu corpo. Era um jogo de parada e resposta muito por culpa da insegurança defensiva portista.
Na segunda parte os azuis e brancos entraram com vontade de passar para a frente no marcador, com Aboubakar a desperdiçar uma boa ocasião, atirando contra o corpo de Bracali. Aos 63 minutos chegou mesmo à vantagem num lance corrido, rápido e bem concluído. Corona recebeu na área, lançou de imediato para André André, que na passada assistiu Brahimi para um golo bem trabalhado, mas a equipa de arbitragem anulou-o por pertenço fora de jogo. Jogada limpinha que a repetição na TV confirmou, aos 63 minutos.
Dois minutos depois, Bracali saiu da sua área colocando a bola entre a linha de meio campo e a entrada da área portista, Walter ganhou de cabeça a Martins Indi, Maicon mais atrás ficou senhor do lance, sentiu-se pressionado por Mateus de um lado e Walter do outro, entrou em pânico, deixou-se desarmar infantilmente e Walter González não teve mais que caminhar para a baliza, escolher o melhor lado e bater o estático e incrédulo Casillas.
A perder um jogo que necessitava ganhar, depois de acumular um conjunto de disparates, com dois golos autenticamente oferecidos e outro sonegado, a equipa desuniu-se ainda mais e nem as alterações promovidas por Peseiro que já havia substituído André André por Varela, com as entradas de Rúben Neves e Marega, sortiram qualquer efeito. Os minutos finais foram jogados mais com o coração do que com a cabeça, vindo ao de cima a total incapacidade para alterar o resultado.
Derrota imprevista e castigadora, numa sinfonia de incompetência cometida por um ex- candidato ao título. Em alta competição os erros tão primários pagam-se bem caros.
Resta reflectir, tentar corrigir e lutar pelo terceiro lugar, no que diz respeito à Liga NOS.
... não chega mexer na equipa. É necessário mexer na direcção e o actual Presidente deixe de ser candidato. Já basta disto tudo. O clube não nos defende dos disparates dos árbitros por causa de um passado parcial (os outros são uns anjinhos...) que envolve o Presidente? Substitua-se o Presidente. Ou será que ele, que ergueu o clube quer agora ficar na história como o responsável pelo ter enterrado?
ResponderEliminar