terça-feira, 20 de outubro de 2015

TRIUNFO DÁ LIDERANÇA ISOLADA















FICHA DO JOGO




























O FC Porto conseguiu somar os três pontos da ordem ao vencer a turma israelita do Maccabi Tel-Aviv, beneficiando do empate no outro jogo do seu grupo, para se isolar no comando e assim dar um passo importante rumo aos oitavos-de-final da prova.

Julen Lopetegui apresentou um onze titular, desta vez perfeitamente previsível, depois de ter feito descansar os seus principais atletas, no jogo da Taça de Portugal, do fim de semana passado.
























O técnico portista sabia do que estava a falar, quando no lançamento do jogo alertou para as dificuldades que o adversário seria capaz de colocar, para evitar a derrota. De facto, a turma israelita dispôs-se no terreno com um bloco bastante baixo e compacto, ficando na expectativa de tirar proveito dos possíveis erros dos azuis e brancos, que acabaram por acontecer, mas sem consequências de maior.

Os Dragões sentiram-se demasiado espartilhados, sem espaços e desconfortáveis nas suas acções ofensivas, perdendo alguns lances em situações pouco recomendáveis. Valeu o facto de os adversários não aproveitarem convenientemente essas abébias, permitindo manter as suas redes imaculadas. Não que tivessem desfrutado de oportunidades claríssimas, mas que provocaram um ou outro calafrio, lá isso provocaram.

Foram um pouco mais de trinta minutos de futebol pouco esclarecido, confuso, pouco intenso, mas também com uma ou outra oportunidade desperdiçada por remates com pouca convicção.

Mas no futebol, tudo pode mudar, enquanto o diabo esfrega o olho e em quatro minutos (entre os minutos 37 e 41, da primeira parte) o FC Porto resolveu a partida com os dois golos que coloriram o resultado final.

O primeiro, na sequência de um cruzamento da esquerda, por Layún a que Aboubakar correspondeu com um voo de cabeça, fazendo a bola beijar as malhas, depois de embater no guardião Rajkovic, impotente para deter o remate.





















O segundo, depois de uma assistência do avançado camaronês, a isolar Brahimi, que no frente a frente com o guardião contrário, não perdoou.





















Dois golos que coroaram o melhor período portista da primeira parte.

A segunda parte caracterizou-se por uma toada de maior controlo, talvez a pensar já no próximo compromisso frente ao Braga. Danilo Pereira e Cristian Tello, entraram para os lugares de Imbula e Corona e o FC Porto melhorou em termos organizativos, estabilizou as suas acções quer defensivas como ofensivas e poderia até ter ampliado o resultado se tivesse conseguido ser mais eficaz.

Vitória justa frente a um adversário algo incómodo, principalmente a roubar espaços. Destaque para o facto de Rúben Neves se ter tornado no mais jovem capitão de equipa na história da Liga dos Campeões (18 anos e 221 dias) e para a 20ª vitória consecutiva do FC Porto, no Estádio do Dragão.

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