FICHA DO JOGO
Num jogo em que o FC Porto era o favorito, face à fragilidade que os bielorrussos vêm patenteando, as maiores dificuldades surgiram do clima frio que tornou o relvado muito duro e pouco propício para alardes técnicos, provocando sérios problemas no domínio da bola.
Lopetegui não fez grandes poupanças, apresentando apenas duas alterações no onze titular. Marcano em vez de Maicon e Quaresma em vez de Tello.
A equipa entrou mal, lenta, com dificuldades de adaptação ao relvado duro e gelado e ainda sem grande inspiração para desfazer a muralha defensiva do Bate Borisov que se mostrou muito coesa e organizada.
Teve mais uma vez muita posse de bola mas sem profundidade. A bola circulava muito entre os defesas e médios e perdia-se sempre com relativa facilidade no meio campo adversário.
Foram cerca de 25 minutos muito mal jogados, onde apenas de positivo se pode destacar a segurança defensiva, perante tímidas ameaças dos bielorrussos que apesar de terem conseguido rematar mais, nesse período, nunca foram capazes de apoquentar Fabiano.
Só nos últimos minutos da primeira parte os Dragões conseguiram libertar-se um pouco e aproximar-se mais da área adversária. O nulo no marcador ao intervalo espelhava na perfeição a ausência de jogadas de golo.
No segundo tempo a entrada portista não foi muito diferente dos minutos finais da primeira parte até que aos 56 minutos Herrera tirou um coelho da cartola. Quaresma perdeu a bola numa tentativa de passe para dentro da área, Casemiro recuperou-a desarmando um adversário, colocou-a na área em Herrera, com o mexicano a dominar, levantar a cabeça, enquadrar-se com a baliza e a disparar um remate forte, colocado e cruzado, sem hipóteses de defesa. Grande golo!
Este golo teve o condão de despertar toda a equipa, até porque a partir daí o Bate Borisov desuniu-se e tornou a vida mais fácil aos azuis e brancos.
Hector Herrera, que já vinha fazendo uma exibição muito interessante, arrancou para uma exibição de gala, estando ligado aos outros dois golos. E o segundo não demorou muito. O mexicano combinou com Brahimi que lhe devolveu a bola, proporcionando uma assistência perfeita para o remate em jeito de Jackson Martinez.
Até ao final da partida ainda houve tempo para dilatar o marcador. Com Tello já em campo, por troca com Quaresma, a rapidez do ala espanhol foi determinante para receber o passe a rasgar a defesa, efectuado por Herrera, depois foi só aplicar a classe a que Tellho nos habituou. Sempre em corrida vertiginosa, desmarcou-se com oportunidade, fez a recepção perfeita, evitou um adversário e atirou a contar.
Exibição geral positiva ainda que com as dificuldades referidas e destaque para Casemiro e especialmente Herrera, indubitavelmente a grande figura do jogo.
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