sexta-feira, 14 de novembro de 2014

COM QUARESMA A VITÓRIA FOI MAIS FÁCIL

















FICHA DO JOGO

























Decididamente os jogos contra adversários mais fracos, são os que representam maiores dificuldades para os portugueses. Hoje, frente à modesta Arménia, Portugal voltou a sentir na pele a incomodidade de jogar contra uma equipa muito fechada no último terço do terreno e com capacidade para explorar, de forma organizada, inteligente, consistente e muito a propósito, o contra-ataque que levou muito perigo, por várias ocasiões, à baliza defendida por Rui Patrício.

Fernando Santos teve de encontrar soluções para suprir algumas lesões e apresentar uma equipa capaz de cumprir um plano de jogo vitorioso. Isso passava por ter jogadores experientes e pacientes, para aproveitar da melhor forma e no melhor momento as brechas que acabariam por se abrir no muro defensivo do adversário.

Os «velhos» Bosingwa e Hélder Postiga (dois regressos) mais o jovem Rafhael Guerreiro (estreia na equipa principal) foram os eleitos para se juntarem aos consagrados do novo seleccionador nacional.

As dificuldades de penetração na área da Arménia, conforme previamente previstas, foram sendo cada vez mais evidenciadas com o decorrer dos minutos, tanto mais que os criativos portugueses, em noite de menor inspiração iam perdendo muito facilmente o último passe, a última decisão, facilitando a vida a quem tem de defender.

Por isso, durante toda a primeira parte, Portugal não foi capaz de produzir uma única ocasião de golo flagrante, pertencendo ao seu adversário os momentos de maior apuro junto das duas balizas.

No recomeço a equipa portuguesa entrou mais ameaçadora, mas sem conseguir criar muito perigo. A troca de Postiga por Éder colheu alguns efeitos, com Portugal mais próximo da baliza contrária e as oportunidades de golo a aparecerem mas a serem desperdiçadas por falta de eficácia. O atacante bracarense esteve perto do golo por, pelo menos duas ocasiões, uma das quais salva pelo ferro da baliza.

Aos 70 minutos, Fernando Santos decidiu apostar em Ricardo Quaresma, recebendo uma das maiores ovações da noite. 




















A subida de produção foi evidente. Mais acutilância e velocidade ao ataque português, foram os condimentos que o «Mustang» deu ao jogo. A bola que esbarrou no poste, cabeceada por Éder, saiu de um canto bem executado pelo «ciganito». Esteve na jogada do golo, entrando na área com a arrogância que lhe é peculiar, em boa posição disparou uma bomba, o guarda-redes contrário correspondeu com uma defesa extraordinária mas não evitou que a bola ressaltasse para Nani fazer a recarga, com a bola a embater num defesa e a sobrar para Ronaldo que não perdoou.

Estavam garantidos os três preciosos pontos, importantes para manter acesa a ambição da qualificação directa para a fase final do Euro/2016.

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