sábado, 25 de outubro de 2014

MÃO CHEIA DE GOLOS EM JOGO TRANQUILO
















FICHA DO JOGO



























Num jogo que se esperava bem difícil, tendo em conta as dificuldades com os rivais da 2ª circular tinham vencido o Arouca, o FC Porto, sustentado numa exibição bem conseguida, chegou à goleada, inicialmente impensável.

Julen Lopetegui apenas fez uma alteração no onze titular, colocando Ivan Marcano em vez de Maicon, tendo como consequência a deslocação de Martins Indi para o lado direito do eixo da defesa.























Os Dragões entraram a tentar impor o seu jogo de posse e circulação de bola e até ao primeiro golo sentiu algumas dificuldades de penetração. Mas aos 24 minutos, num remate de longe de Quintero, que ainda desviou nas pernas de um defesa, a bola foi-se anichar nas redes contrárias, inaugurando o marcador.




















Dois minutos depois, numa jogada excelente de Brahimi, a romper na área, sobre a esquerda. levantou a cabeça e ofereceu o golo a Jackson Matinez que só teve de tocar para as redes.






















O FC Porto passou então a dominar com autoridade e a criar várias situações de golo, muito por acção de um meio campo, hoje muito criativo e inspirado, com destaque para Herrera e Quintero.

O Arouca perdeu a sua organização defensiva e os azuis e brancos não tardariam a marcar o terceiro. Assim, na sequência de um canto, do lado direito do ataque portista, C. Tello colocou a bola na área e Casemiro saltou mais alto cabeceando com êxito. Tudo muito fácil.























No segundo tempo os Dragões continuaram a desenvolver um futebol agradável, às vezes brilhante, com excelentes pormenores técnicos de alguns atletas, que aproveitaram a folga do resultado para se recrearem e emprestarem ao jogo alguma beleza estética. Brahimi, Herrera, Quintero e Jackson Martinez estiveram em grande destaque.

Pedro Emanuel ainda tentou uma reacção com a colocação de Roberto no eixo do seu ataque e o Arouca podia ter reduzido por duas ocasiões, mas Fabiano também em grande, garantiu a inviolabilidade da sua baliza com duas defesas de alto nível.

Os Dragões queriam mais e não descansaram enquanto não conseguiram dilatar o marcador. Aos 60 minutos Cristian Tello fugiu pela direita, entrou na área e serviu de bandeja para a entrada vitoriosa de Jackson a bisar na partida.




















O quinto e último golo foi construído por dois elementos que tinham saído do banco: Quaresma e Aboubakar.  Combinação perfeita entre os dois, sempre em progressão, Quaresma a dar a bola, no momento exacto e Aboubakar a corresponder com um remate por entre as pernas de Goicoechea.




















Vitória robusta, tranquila e justa, numa exibição muito agradável, ainda que na parte inicial Marcano e Alex Sandro tenham cometido dois erros, que no Dragão dariam certamente direito a assobios, pela desconcentração e infantilidade dos mesmos.

A volumosa vitória acabou por esbater a arbitragem tão habilidosa como medíocre, de Carlos Xistra, uma figura triste, incompetente e por isso a mais no futebol. Ainda falta muito para esta besta se aposentar?

1 comentário:

  1. Cinco a zero?! Agora os do contra - e os que tentam lançar confusões - vão dizer que era melhor guardar alguns golos... A verdade é que ninguém ainda conseguira dar uma uma goleada assim em Arouca!
    Arouca, 0 - FC Porto, 5
    …E ainda foram roubados 2 penaltis ao F C Porto, um quando o resultado estava 0-0 e outro já na 2ª parte, com 0-3... Ou seja, se a equipa não se tivesse superado, era mais uma vez.... um xistrema. Ah, e aquela agressão por trás quase no fim, como pode ter tido diferente tratamento, relativamente à expulsão de Maicon diante do Boavista? Enquanto nos canais lisboetas da tv até dizem que o F C Porto ainda não convence... com inveja, evidentemente.
    Mau é que nos jornais e televisões isso tudo é esquecido. E o que seria se fosse ao contrário?

    Armando Pinto
    Memória Portista

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