FICHA DO JOGO
Num jogo que se esperava bem difícil, tendo em conta as dificuldades com os rivais da 2ª circular tinham vencido o Arouca, o FC Porto, sustentado numa exibição bem conseguida, chegou à goleada, inicialmente impensável.
Julen Lopetegui apenas fez uma alteração no onze titular, colocando Ivan Marcano em vez de Maicon, tendo como consequência a deslocação de Martins Indi para o lado direito do eixo da defesa.
Os Dragões entraram a tentar impor o seu jogo de posse e circulação de bola e até ao primeiro golo sentiu algumas dificuldades de penetração. Mas aos 24 minutos, num remate de longe de Quintero, que ainda desviou nas pernas de um defesa, a bola foi-se anichar nas redes contrárias, inaugurando o marcador.
Dois minutos depois, numa jogada excelente de Brahimi, a romper na área, sobre a esquerda. levantou a cabeça e ofereceu o golo a Jackson Matinez que só teve de tocar para as redes.
O FC Porto passou então a dominar com autoridade e a criar várias situações de golo, muito por acção de um meio campo, hoje muito criativo e inspirado, com destaque para Herrera e Quintero.
O Arouca perdeu a sua organização defensiva e os azuis e brancos não tardariam a marcar o terceiro. Assim, na sequência de um canto, do lado direito do ataque portista, C. Tello colocou a bola na área e Casemiro saltou mais alto cabeceando com êxito. Tudo muito fácil.
No segundo tempo os Dragões continuaram a desenvolver um futebol agradável, às vezes brilhante, com excelentes pormenores técnicos de alguns atletas, que aproveitaram a folga do resultado para se recrearem e emprestarem ao jogo alguma beleza estética. Brahimi, Herrera, Quintero e Jackson Martinez estiveram em grande destaque.
Pedro Emanuel ainda tentou uma reacção com a colocação de Roberto no eixo do seu ataque e o Arouca podia ter reduzido por duas ocasiões, mas Fabiano também em grande, garantiu a inviolabilidade da sua baliza com duas defesas de alto nível.
Os Dragões queriam mais e não descansaram enquanto não conseguiram dilatar o marcador. Aos 60 minutos Cristian Tello fugiu pela direita, entrou na área e serviu de bandeja para a entrada vitoriosa de Jackson a bisar na partida.
O quinto e último golo foi construído por dois elementos que tinham saído do banco: Quaresma e Aboubakar. Combinação perfeita entre os dois, sempre em progressão, Quaresma a dar a bola, no momento exacto e Aboubakar a corresponder com um remate por entre as pernas de Goicoechea.
Vitória robusta, tranquila e justa, numa exibição muito agradável, ainda que na parte inicial Marcano e Alex Sandro tenham cometido dois erros, que no Dragão dariam certamente direito a assobios, pela desconcentração e infantilidade dos mesmos.
A volumosa vitória acabou por esbater a arbitragem tão habilidosa como medíocre, de Carlos Xistra, uma figura triste, incompetente e por isso a mais no futebol. Ainda falta muito para esta besta se aposentar?
Cinco a zero?! Agora os do contra - e os que tentam lançar confusões - vão dizer que era melhor guardar alguns golos... A verdade é que ninguém ainda conseguira dar uma uma goleada assim em Arouca!
ResponderEliminarArouca, 0 - FC Porto, 5
…E ainda foram roubados 2 penaltis ao F C Porto, um quando o resultado estava 0-0 e outro já na 2ª parte, com 0-3... Ou seja, se a equipa não se tivesse superado, era mais uma vez.... um xistrema. Ah, e aquela agressão por trás quase no fim, como pode ter tido diferente tratamento, relativamente à expulsão de Maicon diante do Boavista? Enquanto nos canais lisboetas da tv até dizem que o F C Porto ainda não convence... com inveja, evidentemente.
Mau é que nos jornais e televisões isso tudo é esquecido. E o que seria se fosse ao contrário?
Armando Pinto
Memória Portista