FICHA DO JOGO
O FC Porto voltou às vitórias, num jogo que se antevia complicado mas que os bi-campeões nacionais resolveram no primeiro quarto de hora, período em que o seu futebol foi rápido, fluído e prático, permitindo a obtenção do resultado com dois golos de bola parada.
O primeiro por Maicon a subir mais alto que os defensores canarinhos, desviando de cabeça o canto marcado por James Rodríguez, enquanto o segundo foi da autoria de Jackson Martinez, na conversão de uma grande penalidade a castigar a mão na bola do defensor estorilista Mano.
A partir de então a equipa portista enveredou por uma toada de serviços mínimos, a pensar já no jogo de Quarta-feira frente ao Málaga.
Bom para a gestão de esforço mas mau para o espectáculo, que desceu abruptamente de qualidade, com perdas de bola constantes, passes mal calculados, pouca pressão, mas sempre com o controlo do adversário que se mostrou mais macio que o previsto.
Depois do intervalo a equipa portista ainda que lenta e pouco disposta a esbanjar energias, mostrou-se mais organizada, com futebol mais fluído mas pouco incisivo.
Vítor Pereira aproveitou para proceder a mais alguma gestão, poupando Lucho e James, a partir dos 57 minutos.
Foi portante um jogo tranquilo com vitória justa e certa. Os meus destaques vão para os primeiros 15 minutos de Christian Atsu e para os minutos em campo do jovem Castro que se mostrou muito aplicado e ambicioso.
Boa noite,
ResponderEliminarPor vezes em 15 minutos consegue-se aquilo que em 90, amiúde, é muito complicado.
Uma entrada forte no jogo, com velocidade de circulação de bola e pressão alta, permitiu-nos resolver cedo uma partida que se avizinhava complicada.
A partir do dois a zero, pesou no subconsciente dos jogadores a partida da Champions na La Rosaleda, e o jogo tornou-se maçudo, entediante, com um Porto a gerir as operações, e um Estoril sem capacidade para importunar a baliza à guarda de Helton.
O pouco público do Dragão queria um jogo na mesma toada do primeiro quarto de hora, mas tal não sucedeu, e os assobiadores saudaram a equipa aqui e ali.
O FC Porto nem uma dezena de remates efectuou, e esteve longe de ser um rolo compressor de futebol atacante.
Até final, foi o tic-tac do relógio e do nosso bem conhecido jogo, em contagem decrescente para a última apitadela do árbitro.
Agora venha daí a Champions, e que na La Rosaleda consigamos a qualificação para os quartos de final.
Abraço e bom fim de semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.pt
15 minutos a jogar e o resto a poupar?
ResponderEliminarVeremos...
A resposta à interrogação só pode ser dada após os jogos de quarta-feira frente ao Málaga e domingo a oito dias contra o Marítimo, jogo a disputar na Madeira. Mais, a análise ao jogo de hoje que o F.C.Porto venceu com toda a justiça, mas com uma exibição muito abaixo do que seria exigível, também só devia ser feita após esses dois jogos. A razão é simples: se depois de tanto poupar e com isso irritar, ao ponto de levar muita gente arrepender-se de ter ir ao estádio; transformar o jogo, depois do 2-0 - Maicon aos 4 e Jackson de penálti aos 13 -, num longo e penoso bocejo; isso não significar uma exibição de qualidade, com total disponibilidade física e mental na Andaluzia e na Pérola do Atlântico, então o que se passou hoje no Dragão é motivo de grande preocupação para o futuro. Tanta falta de concentração e de atitude, tanta displicência, tanta vontade de complicar em vez de simplificar, tanta desinspiração, se não teve a ver com a cabeça já estar noutro lado, principalmente na montra que é a Champions, então, repito, temos de ficar a pensar no pior.
Abraço