sábado, 2 de março de 2013

LEÕEZINHOS DE PAPEL TRAVARAM DRAGÕES















FICHA DO JOGO














































Ciente do poderio atacante do FC Porto e das fragilidades da sua tenra equipa, Jesualdo Ferreira pôs em prática um esquema defensivo que acabou por sortir o efeito desejado, não sofrer golos. Mas para isso contou com a raça, a solidariedade, o espírito de luta e também com a competência dos seus jogadores.

Já Vítor Pereira, apesar de ter a sua equipa orientada para dominar o jogo, o adversário e para vencer, não conseguiu ver a sua equipa capaz de encontrar os caminhos do golo. 

Os dados estatísticos falam por si. Os campeões nacionais foram superiores em todos os capítulos do jogo, mas  demasiados perdulários na concretização das poucas ocasiões que conseguiram desfrutar. 

Ao maior caudal ofensivo do, por vezes, pouco discernido futebol portista, algo lento e previsível, respondeu o Sporting com agressividade nos duelos, pressão constante, boa definição nos posicionamentos tácticos, especialmente na sua grande área, não permitindo espaços que pudessem ser explorados. 

Os Dragões raras vezes entraram na área com a bola dominada e os lances de maior perigo resultaram de remates de meia distância.

Nem com a entrada de James, Atsu e Liedson, durante a segunda parte, o FC Porto conseguiu resolver o problema. A luta era desigual como demonstra a imagem abaixo,





















o Sporting defendia-se com autoridade e sem a criatividade portista habitual, o golo não aconteceu.

Escorregadela frente a uma equipa que tem tido uma participação deplorável neste campeonato, numa altura em que perder pontos pode ser fatal para as aspirações azuis e brancas.

2 comentários:

  1. Resultado lisonjeiro para um Leão muito débil perante…
    …um Dragão perdulário! É esta a imagem mais nítida: um FC Porto muito forte, a jogar bem, mas sem tirar proveito da sua superioridade e das inúmeras ocasiões de golo criadas.
    Os azuis-e-brancos, sem Moutinho, entraram com Fernando mais adiantado do que é habitual. A ascendência sobre o Sporting foi mais que evidente. Os 66% de posse não explicam tudo, mas dizem bastante.
    Na segunda metade do jogo, o FC Porto continuou a não ser clarividente na finalização. Ao visitante, que demonstrava grande capacidade na organização de jogo, opunha-se o visitado que inteligentemente (não estivesse lá o Prof. Jesualdo…) só tinha interesse em evitar o golo na sua baliza… O FC Porto fez 19 remates o Sporting 6. Mas os Leões também podiam ter marcado, fruto de algumas asneiras defensivas dos portistas. O que seria tremendamente injusto.
    Os destaques no FC Porto: Otamendi, Alex Sandro, Izmaylov e Jackson (pelas oportunidades que, muito bem, ajudou a criar e… desperdiçou). No Sporting: Rui Patrício. Nota: James precisa de mais tempo para recuperar a forma. Está “por baixo”.
    O Sporting tem, algumas potencialidades, mas ainda é uma equipa muito débil. O FC Porto é uma equipa fortíssima. Este empate não estava nas “previsões” de Vítor Pereira. Mas o treinador dos Dragões tem todas a condições e tudo fará para os levar à conquista do Campeonato. O FC Porto vai ser CAMPEÃO!

    ResponderEliminar
  2. Ter 64/36% em posse de bola; 19/6 em remates; 51/24 em ataques; nem sei quantos cantos mais; é preciso marcar e para marcar, tem de haver clarividência, contundência, principalmente, qualidade no último passe, no passe que vai criar condições para golo. Se por cima, ainda se juntar ansiedade; as normais dificuldades de jogar contra equipas muito fechadas; e os que normalmente desequilibram, terem estado ausentes de Alvalade, está explicado por não ganhamos um jogo, em que fomos claramente melhores 95% do tempo.

    Abraço

    ResponderEliminar