FICHA DO JOGO
Depois do discurso irresponsável de seleccionador nacional Paulo Bento, que considerou que este jogo não era decisivo para o apuramento de Portugal, não era de esperar um grande empenhamento dos jogadores portugueses.
Influenciados ou não por esta postura, a verdade é que a equipa nacional, apesar de ter entrado a ganhar, cedo se acomodou e foi vendo, com a maior das tranquilidades, o seu adversário construir um resultado, à partida impensável.
João Moutinho, finalmente recuperado da lesão que o atormentava, mas ainda sem o ritmo ideal de competição, foi aposta inicial de Paulo Bento. O médio portista acabou por completar os 94 minutos da partida, mas sem o fulgor habitual.
Surpreendentemente, ou talvez não, também Silvestre Varela entrou no onze inicial e só foi substituído aos 60 minutos. Foi o jogador indolente, amorfo, trapalhão e inconsistente que nos tem habituado nesta temporada.
O que estava em discussão era a luta pelo 2º lugar e, neste aspecto, o empate final mantém Portugal nessa luta, desde que não se repitam exibições como a de hoje.
A equipa necessita de ter os pés bem assentes no chão, ideias concretas e a atitude correcta, para continuar a aspirar a um lugar na fase final.
Não será com certeza com o espírito de hoje que lá chegará. A ver vamos
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