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O FC Porto apresentou-se para este jogo com algumas modificações no seu xadrez, como era previsível. Kieszek pode finalmente mostrar-se, fazendo a sua estreia em jogos oficiais, com o emblema portista; James foi titular pela primeira vez, jogando os noventa minutos; Sereno foi outra novidade (já se tinha estreado contra o Limianos); Maicon reapareceu, após castigo, Rúben Micael foi titular e Álvaro Pereira voltou após lesão.
Foi um Dragão sério, respeitador e competitivo. Mesmo sem grandes acelerações, o FC Porto imprimiu um ritmo de jogo que o Juventude de Évora não foi capaz de acompanhar.
Falcão abriu o marcador logo aos onze minutos, desfazendo desde logo todas as ilusões que os alentejanos poderiam ainda acalentar.
Mas uma estrela emergia no verde e bem tratado relvado do Dragão: O colombiano James Rodríguez, tão estranhamente «protegido» por André Villas-Boas, que o tem escondido dos olhares públicos, sujeitando-o a uma inactividade inexplicável. É que o «puto» já tinha dado boas indicações nos poucos minutos de utilização, mas hoje encheu-me as medidas. Tratou bem a bola, driblou em velocidade, fez assistências para golo (o cruzamento para o golo de Falcao, foi com conta, peso e medida), rematou com intencionalidade, procurou o golo com engodo e só lhe faltou concretizar, para que a sua bela exibição fosse perfeita. Um diamante que merece mais oportunidades.
Foi um Dragão sério, respeitador e competitivo. Mesmo sem grandes acelerações, o FC Porto imprimiu um ritmo de jogo que o Juventude de Évora não foi capaz de acompanhar.
Falcão abriu o marcador logo aos onze minutos, desfazendo desde logo todas as ilusões que os alentejanos poderiam ainda acalentar.
Mas uma estrela emergia no verde e bem tratado relvado do Dragão: O colombiano James Rodríguez, tão estranhamente «protegido» por André Villas-Boas, que o tem escondido dos olhares públicos, sujeitando-o a uma inactividade inexplicável. É que o «puto» já tinha dado boas indicações nos poucos minutos de utilização, mas hoje encheu-me as medidas. Tratou bem a bola, driblou em velocidade, fez assistências para golo (o cruzamento para o golo de Falcao, foi com conta, peso e medida), rematou com intencionalidade, procurou o golo com engodo e só lhe faltou concretizar, para que a sua bela exibição fosse perfeita. Um diamante que merece mais oportunidades.
João Moutinho logrou finalmente marcar com a camisola do FC Porto, num lance de antologia, todo ao primeiro toque, com a participação de Guarín, James, Falcao, de novo Guarín e Moutinho, em progressão e movimento, ao estilo «tika-taka» catalão. Uma obra de arte a embelezar o jogo.
Álvaro Pereira também fez o gosto ao pé, ele que empresta outra dimensão à ala esquerda, aparecendo frequentemente como extremo muito acutilante na área adversária.
O quarto golo pertenceu a Walter, que rendeu Hulk (novamente muito apagado).
Um elogio para André Villas-Boas pela forma inteligente com que gere o plantel. Neste jogos menos exigentes, tem apostado em formações equilibradas, numa mescla de jogadores habituais com os menos utilizados, garantindo a coesão e unidade, facilitando assim a integração destes últimos.
O FC Porto passou aos Quartos-de-final da Taça de Portugal.
Bom jogo para dar rodagens a craques menos vistos e para afinar procedimentos e cambiantes em campo.
ResponderEliminarExcelente jogo de James, Moutinho e Álvaro Pereira. Falcão e Guarin também acima da média.
Até nestes jogos se vê o que é uma equipa. Estou cada vez mais convencido que estamos a construir um grande conjunto em que os “segundas linhas” têm, igualmente (é bom sinal), o seu papel.
E aí está o novo record: 34! Bonito, mas o relevante são os títulos…
Foi uma partida entretida e que não sendo daquelas que nos enche as medidas, teve momentos de bom futebol, jogadas bem construídas, algumas excelentes exibições individuais, numa vitória natural, mas curta do F.C.Porto. Um Porto que se apresentou com muitos dos habituais titulares, num sinal de respeito pelo adversário e pelo público que se realça e se destaca. Pena que Hulk, por exemplo, não tenha percebido a mensagem e tenha estado lento, displicente, desconcentrado e individualista, perdendo-se em toques e toquezinhos que não levam a lado nenhum. Mas se Hulk esteve com o espírito errado, a grande maioria, ou melhor todos os restantes - a hesitação teve a ver com R.Micael, não por falta de atitude, mas porque continua a jogar abaixo do que pode e sabe -, estiveram bem, embora Álvaro Pereira, o "Palito" - esteve parado? - e principalmente João Moutinho, acima de todos os outros. Grande lição de profissionalismo deu o pequeno-grande jogador - é curioso, jogou bem em Viena, foi dos melhores na segunda-feira frente ao Vitória e hoje encheu o campo e bem mereceu o golo que marcou, o primeiro com a camisola do F.C.Porto.
ResponderEliminarResumindo: mais uma vitória, a 21ª e objectivo quartos-de-final alcançados com clareza perante uma equipa que merece uma palavra de simpatia.
James muito bem
Um abraço
Foi um bom jogo, dominámos do início ao fim e deu para ver James Rodríguez a brilhar!
ResponderEliminarTambém João Moutinho esteve muito bem e marcou pela primeira vez de Dragão ao peito.
Há que dar os parabéns a toda a instituição, estamos a fazer uma magnífica época e prova disso é o novo registo: 34 jogos sem perder.
Um abraço.
"Foi um Dragão sério, respeitador e competitivo. Mesmo sem grandes acelerações, o FC Porto imprimiu um ritmo de jogo que o Juventude de Évora não foi capaz de acompanhar."
ResponderEliminarÉ verdade que o ritmo foi o que o F C Porto consentiu, mas dentro do que seria exigível uma equipa que luta pela subida à Honra não pudesse suportar. Obviamente que o julgo iria ser decidido pela abissal diferença do valor das individualidades do FCP, como aconteceu.
Exibição profissional dos atletas, com destaque positivo para A. Pereira, Sapunaru, Moutinho e, Jámes Rodriguez (dotes acima da média).
Vitória tranquila do F. C. Porto, com exibição segura, assinalável também pelo 1º golo do Moutinho, bom aparecimento do James, mais fibra do Castro (além de mais uma arbitragem nojenta, contra, para não dizer outra coisa),em dia que, para já, ficou arrumado mais um pretenso concorrente, ficando fora da carroça da Taça o sporting, o que foi muito bom para que os seus representantes deixem de se armar em moralistas, querendo atirar o odioso para os outros, depois de andarem a ser ajudados pelas arbitragens...
ResponderEliminarPena o que aconteceu com o nosso hóquei em patins, que foi uma surpresa triste e desta vez não acompanhou as outras modalidades. Mas se servir de lição,também pode ser positivo.
http://longara.blogspot.com/