FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
Na abertura da temporada futebolística em Portugal, o FC Porto deslocou-se a Aveiro para disputar o jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao Benfica.
O defeso, como tem acontecido nos últimos anos, tem sido abordado pelo FC Porto de forma algo condicionada, em função das dificuldades financeiras em que o clube se deixou arrastar, impedindo de algum modo de fazer as contratações que a equipa necessita para reforçar o plantel, em posições em que nitidamente é deficitário.
Essa dificuldade tem porém o condão de obrigar a uma ida ao mercado de forma criteriosa e cirúrgica. Fran Navarro (avançado) e Nico González (médio) são para já os reforços garantidos a que se junta o regresso de Romário Baró (médio) que vai tentar convencer Sérgio Conceição a ficar no plantel.
O técnico portista apostou assim numa equipa titular sem grandes alterações, relativamente aos jogos principais da pré temporada, apenas com a surpresa da inclusão de Danny Namaso em vez de Toni Martínez.
Puro engano. O FC Porto subiu ao relvado disposto a discutir o troféu, com a categoria que lhe é reconhecida, pelos seus adeptos. Foi uma primeira parte de domínio esmagador em que só faltaram os golos, por manifesta ineficácia no remate. Galeno, Taremi e Otávio dispuseram de oportunidades soberanas para colorir o resultado e decidir o triunfo de forma clara.
No segundo tempo o treinador adversário fez a leitura correcta e procedeu a alterações que acabariam por alterar a tendência do encontro. O FC Porto não foi capaz de voltar a controlar o jogo e pior que isso entrou numa espiral de erros que ditaram uma derrota merecida, em função das ofertas bem aproveitadas pelo adversário.
Pepe acabou expulso, num lance tão disparatado quanto inadmissível. Sérgio Conceição foi também expulso, à conta da suas exuberantes reclamações.
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