segunda-feira, 3 de abril de 2023

DO JOGO FRAQUINHO, O MELHOR FORAM OS TRÊS PONTOS

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























Na defesa do segundo lugar, que se encontra preso por arames, o FC Porto recebeu e bateu o Portimonense, com um golo solitário e mais uma péssima exibição, a demonstrar que a equipa está a passar um período de menor fulgor, fruto das várias lesões de que jogadores cruciais têm sido fustigados, mas também pelo menor rendimento de outros, provocando  desacerto, menor ligação e fluidez de jogo.

Relativamente ao encontro anterior contra o Braga, Sérgio Conceição procedeu a 4 alterações no onze titular, duas por lesão (Diogo Costa e Evanilson) e duas por opção (Rodrigo Conceição e Marko Grujic). Cláudio Ramos, Wilson Manafá, Wenderson Galeno e Toni Martínez, foram os eleitos.

























No regresso das provas internas, cabia ao FC Porto, depois de conhecer o resultados dos seus competidores pelo segundo lugar (Braga e Sporting), vencer para não ceder pontos nessa luta.

Os Dragões entraram no jogo com vontade de resolver a seu favor a contenda, remetendo o seu adversário para o último terço do relvado. Porém, cedo se percebeu que o futebol portista enfermava de lucidez e criatividade na criação dos lances ofensivos, face à muralha do adversário, quase sempre bem organizada.

Para baralhar mais as coisas, os azuis e brancos insistiam em estragar as melhores combinações, com passes ou remates patéticos.

O golo acabou por acontecer à passagem da meia hora de jogo, num cruzamento de Wendell a que acorreram em simultâneo Marcano e Fábio Cardoso, com este último a ser mais feliz, cabeceando certeiro, apesar de estorvado pelo seu colega.

O Portimonense tentou reagir e conseguiu levar muito perigo à baliza portista, depois de uma saída precipitada de Cláudio Ramos que teve tempo de corrigir, obrigando o seu adversário a falhar o alvo.

Por incrível que pareça, este primeiro tempo foi, mesmo assim, o período menos mau do FC Porto.

Depois do intervalo a equipa, ao invés de subir de rendimento, baixou ainda mais, também com a influência de uma arbitragem caricata (mais uma), com decisões polémicas que acabaram por enervar os próprios jogadores.

E nem mesmo a jogar em superioridade numérica a partir dos 71 minutos, por expulsão de Lucas Ventura, a equipa portista conseguiu ter a serenidade necessária para finalizar boas situações para dilatar o resultado, com definições disparatadas, remates sem nexo, muita atrapalhação, enfim um futebol indigno de amadores.

A vitória é no entanto inquestionável, mas de toda a patetice e aqui incluo o trabalho das três equipas (FC Porto, Portimonense e Apaf) o que sobra de positivo são os três pontos conquistados.

Fábio Cardoso (Homem do jogo), Pepê (Mérito e Valores Porto) e Cláudio Ramos (Clean Sheet), foram os premiados da noite.



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