O marcador funcionou por três vezes no estádio de S. Miguel, a mais recente deslocação do FC Porto, para defrontar a equipa do Santa Clara, responsável pelo afastamento dos Dragões da final Four da Taça da Liga.
Coube a Sérgio Oliveira abrir as hostilidades, à passagem do minuto 42, depois de algumas tentativas menos felizes, dele e de outros colegas de equipa. Recuperação de bola de Otávio que Sérgio Oliveira aproveitou para a levar até à meia lua e em posição frontal à baliza disparar de pé esquerdo, um remate que apesar de não ser muito forte, saiu colocado, contando ainda com o ressalto no poste até beijar as malhas, frustrando a estirada do guarda-redes Ricardo Figueiredo.
Este é o quarto golo do médio portista esta temporada (2 no Campeonato e 2 na Taça de Portugal) e o 38º de Dragão ao peito que o faz progredir até ao 65º lugar deste ranking, agora na companhia de Vital (1951).
Os restantes dois golos que coloriram o resultado final foram da autoria do irresistível Luis Díaz, esta temporada a patentear apetência refinada para marcar belos golos, sendo para já o melhor goleador portista (11 golos, 9 no campeonato e 2 na Champions League), fazendo dele também o líder dos goleadores do Campeonato nacional (Liga Portugal Bwin).
O primeiro destes dois, em Ponta Delgada, foi concretizado aos 46 minutos, a corresponder com desmarcação e remate de cabeça, a um cruzamento milimétrico de Otávio, do lado direito.
O segundo, aos 77 minutos. Passe a rasgar de Taremi, com o médio portista a receber, evitando primeiro João Afonso e depois enganando o guardião, simulando o remate pela direita, flectindo pela esquerda para aplicar o pontapé fatal para a baliza deserta, num golo de elevada qualidade técnica quanto beleza estética.
O seu pecúlio sobe para 36 golos de Dragão ao peito, alcandorando-se no 69º lugar do ranking, na companhia de Sanfins (1946) e Timofte (1991).
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