FICHA DO JOGO
O FC Porto desperdiçou hoje a possibilidade de somar mais três pontos, na sua deslocação a Milão, repetindo a ineficácia no remate que já havia patenteado no jogo do Dragão, só que agora apenas deu para o empate.
Foram três as alterações promovidas pelo técnico Sérgio Conceição, relativamente ao jogo anterior, frente ao Boavista. Marcano, Uribe e Vitinha, deram os seus lugares a Mbemba, Grujic e Sérgio Oliveira.
Máxima concentração, entreajuda e eficácia eram os ingredientes necessários para levar de vencida a equipa do AC Milan, que não sendo o grande «papão» do passado, continua a ser uma das melhores equipas da Europa, como comprova a performance na actual Série A do futebol italiano.
Ao FC Porto faltou apenas um pouco mais de eficácia no remate para trazer os três ambicionados pontos.
Os Dragões entraram muito bem no jogo, adiantando-se no marcador logo aos 6 minutos, numa bela jogada de Grujic, depois de ter recuperado a bola. O médio foi ultrapassando em progressão vários adversários e no momento certo, desmarcou Luis Díaz, que na cara do guardião contrário rematou com a frieza e classe que o caracterizam.
O sérvio que só foi titular porque no aquecimento Uribe ressentiu-se de recente lesão, acabou por fazer uma exibição notável. Para além da assistência para o golo, Marko Grujic foi protagonista de mais dois ou três remates que puseram a defesa milanesa em sentido.
Foi uma primeira parte de total controlo portista, com o senão do desperdício de algumas boas ocasiões para dilatar o resultado.
No segundo tempo o Milan teve de fazer pela vida e o jogo tornou-se mais dividido. Os azuis e brancos procuraram explorar a necessidade dos italianos abrirem à procura do empate e foi assim que Evanildo quase conseguia o 0-2, num golpe de cabeça que a barra devolveu.
Depois a equipa da casa acertou mais as marcações e começaram a aparecer com mais frequência na área azul e branca. Numa jogada algo confusa, dentro da área portista, a bola tabelou em Mbemba, batendo Diogo Costa (61'). Estava restabelecido o empate que apesar de tudo era menos penalizador para a equipa portuguesa.
Até final, manteve-se a postura portista de defender o empate, mas sempre com a baliza adversária em ponto de mira, na tentativa de explorar alguma aberta.
Luis Díaz foi considerado pela UEFA o melhor homem em campo, mas para mim Marko Grujic não lhe ficou nada atrás.
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