FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
Quem não marca, sofre. Esta é sem dúvida a máxima do futebol que melhor se aplica ao jogo disputado pelo FC Porto em Liverpool. Desperdiçou oportunidades flagrantes de golo para construir um resultado favorável, durante a primeira parte, acabando por sucumbir, face à melhor classe e eficácia do seu valioso opositor.
Num jogo em que a equipa portista tinha a consciência plena de que seria necessária uma noite com tudo a correr na perfeição, para poder discutir o resultado, Sérgio Conceição fez regressar à equipa, após o jogo da Taça de Portugal, frente ao Feirense, Diogo Costa, João Mário, Pepe, Sérgio Oliveira e Luis Díaz, que renderam Marchesín, Wilson Manafá, Fábio Cardoso, Vitinha e Francisco Conceição.
Os Dragões entraram no jogo de forma fulgurante, com pressão alta, ritmo forte, bastante ofensivo, a criar e a desperdiçar três belas ocasiões para marcar, por Taremi (8' e 42') e Otávio (12'). Foi assim durante uma boa meia hora inicial.
A saída de Pepe aos 25 minutos, por lesão, terá tido algum impacto, mas a equipa continuou a tentar o ataque e a vantagem no marcador, o que não viria a conseguir.
Voltou a entrar bem no segundo tempo, desperdiçando mais uma ocasião, por Uribe (49'). Aos poucos foi perdendo o fulgor e a capacidade física para manter o ritmo endiabrado, acabando por sofrer dois belos golos, cheios de oportunismo e classe. Esteve de resto, na grande diferença de capacidade concretizadora a chave do resultado.
O FC Porto fez um bom jogo mas falhou clamorosamente na eficácia do remate e por isso perdeu com justiça. Os ingleses foram bem mais competentes nesse capítulo, justificando assim mais uma vitória.
Os azuis e brancos continuam a depender de si próprios para seguir em frente, tendo de vencer o seu último encontro, frente ao Atlético de Madrid. O empate pode eventualmente servir, se o AC Milan não vencer o Liverpool.
Nota: Clicar nas imagens e nos quadros para ampliar e permitir um visionamento mais legível.
Sem comentários:
Enviar um comentário