FICHA DO JOGO
O FC Porto deu hoje em Braga mais um passo atrás na luta pelo título, ficando agora a três pontos da liderança. É o terceiro percalço, desde que o primeiro lugar ficou à disposição, primeiro cedendo um desolador empate no Dragão, frente ao Vitória de Setúbal, foi depois na casa do líder, com novo e frustrante empate, que colocou essa ambição dependentes de terceiros e agora outro em Braga, quando era proibido perder pontos.
Nuno E. Santo fez apenas uma alteração no onze inicial, fazendo regressar Marcano, depois de cumprido o castigo, mantendo todos os outros que haviam sido titulares frente ao Belenenses.
A equipa voltou a entrar mal, acusando ansiedade e pouca lucidez, permitido à equipa da casa tomar conta do jogo e chegar cedo à vantagem no marcador.
A perder num estádio e adversário habitualmente difícil, os Dragões custaram a serenar e só a partir da vintena de minutos conseguiu chegar com algum perigo à área adversária, Soares teve mesmo uma oportunidade flagrante, mas na hora do remate frontal a bola saiu-lhe enrolada para as mãos de Matheus.
Cinco minutos depois o mesmo Soares, numa disputa de bola, dentro da área, quando procurava o remate, sofreu falta para penalty que o árbitro da partida não quis assinalar, ele que esteve sempre bastante mais rigoroso a assinalar as faltas cometidas pelos azuis e brancos e muito benevolente relativamente às faltas dos jogadores do Braga, mas enfim é de resto e infelizmente a prática habitual.
Esteve bem melhor quando já em tempo de compensação na primeira parte assinalou a grande penalidade cometida por Óliver Torres, por braço na bola, não aproveitada por Pedro Santos, atirando ao ferro. Foi por assim dizer a segunda e última oportunidade de golo do Braga em todo o desafio.
Esperava-se uma reacção firme e determinada da equipa portista para a segunda metade, mas só quando Nuno E. Santo decidiu proceder a alterações, a equipa começou a carburar.
Jeus Corona rendeu Óliver Torres, aos 55 minutos e a sua criatividade voltou a fazer-se notar. Dois minutos depois já estava a colocar a bola na cabeça de Brahimi, mas o argelino abordou mal o lance e atirou para fora.
O empate chegaria na sequência de um canto apontado por Alex Telles, com Soares a subir mais alto e a bater Matheus.
A toada eminentemente ofensiva do FC Porto era cada vez mais intensa e aos 66 minutos Brahimi assistiu de forma magnífica para a entrada de Soares, o brasileiro recebeu, rodou e não resistiu à tentação de rematar à meia volta e à figura do guarda-redes, com Corona a entrar mais à direita, livre de marcação.
À medida que o encontro se aproximava do fim, mais a equipa portista ameaçava marcar o golo da reviravolta.
A perdida mais flagrante pertenceu a Danilo, na sequência de um livre indirecto estudado que deixou o médio portista isolado na cara de Matheus, mas a meter deficientemente a cabeça à bola, falhando um golo cantado.
Antes do jogo acabar, Brahimi que já estava no banco por ter sido substituído aos 83 minutos, viu o cartão vermelho por ter reclamado por um cartão amarelo mostrado a Soares, por falta inexistente.
Com esta terceira escorregadela, o título fica mais longe e quiçá hipotecado, principalmente em função desta mafiosa conjuntura, apostada em o oferecer de mão beijada à equipa do Regime, do Colinho, da Passadeira vermelha, do Andor e dos Vouchers.
Com este treinador, nunca seremos campeões...
ResponderEliminaré uma vergonha de um treinador...
O Soares nao levou amarelo por simulacao?Fiquei na duvida.
ResponderEliminarPercebo o alcance dessa pergunta pretensamente inocente. O Soares levou realmente amarelo, mas não nesse lance em que foi pontapeado. O amarelo por pretensa simulação aconteceu já perto do final do jogo, mais precisamente aos 87 minutos, em lance algo duvidoso a que concedo o benefício da dúvida ao artista do apito. Mesmo este, se fosse a favor do teu clube, não tenho dúvidas que seria marcado e o amarelo mostrado ao jogador do Braga. É a doutrina que bem conheces de como fazer as coisas por outro lado, tão querido do teu presidente.
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