FICHA DO JOGO
O FC Porto disse hoje adeus ao título ao ceder mais um empate, o quarto nos últimos cinco jogos, depois de mais uma exibição confrangedora, onde a ansiedade, a atrapalhação e a falta de lucidez foram mais uma vez os pontos dominantes, a juntar a mais uma desastrosa arbitragem que ajudaram e de que maneira a mais um resultado frustrante.
Sem poder contar com os jogadores mais criativos do plantel, Brahimi castigado e Jesús Corona lesionado, Nuno E. Santo fez alinhar Diogo Jota no lugar do argelino.
A equipa voltou a entrar muito mal, demasiado lenta, sem ideias, muito precipitada e até mesmo algo displicente, permitindo ao adversário controlar o jogo no seu último reduto.
Só aos 14 minutos os azuis e brancos apareceram com algum perigo na área contrária, com um pontapé de bicicleta de Soares, demasiado ao lado.
Depois dos vinte minutos é que a equipa portista acordou, carregou no acelerador, criou algumas jogadas para golo, mas todas elas marcadas por uma ineficácia atroz, deixando o marcador inalterável para o intervalo.
No regresso das cabines surgiu desde logo Otávio no lugar de Óliver Torres e o FC Porto pareceu mais determinado em alterar o rumo dos acontecimentos. Pouco depois o brasileiro entrou na área foi derrubado nas barbas do apitador de serviço que fez vista grossa, não sancionando mais uma grande penalidade clara em prejuízo do FC Porto.
Depois e até final, foi a tentativa desesperada dos jogadores portistas para chegarem à vitória, que lhes daria a redução para um ponto da liderança, mas a precipitação, a falta de discernimento e o jogar mais com o coração do que com a cabeça, a juntar a novas e constantes falhas clamorosas da equipa de arbitragem, fizeram com que o resultado terminasse mesmo no nulo inicial.
A equipa está claramente a sentir as arbitrariedades da APAF, a ficar descrente e a perder a noção do que deve fazer. É nitidamente uma equipa em quebra anímica e sem estaleca para estes ambientes. Os últimos resultados e exibições são disso a prova mais concludente.
Assim, ainda que o discurso seja de alguma esperança, a verdade é que o título está praticamente entregue de mão beijada.
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