FICHA DO JOGO
Neste campeonato dos vouchers, não é tarefa fácil passar um jogo em que a equipa do regime não seja bafejado pelo colinho, sem o qual, ao invés de liderar a prova estaria quiçá a disputar um lugar da Liga Europa, com Braga e Guimarães, entre outros.
Neste clássico jogado na capital do Império da corrupção, onde o dinheiro, o tráfico de influências, a vigarice e a impunidade são o prato forte, já para não falar no comportamento alienado e alienante da Comunicação Social, sempre pronta a branquear os seus protegidos, cedo se percebeu que a equipa do FC Porto teria, uma vez mais de lutar contra tudo e contra todos, ser duas ou três vezes melhor que o seu adversário directo, para poder trazer para casa os três pontos e consequente liderança.
Diga-se em abono da verdade que os azuis e brancos entraram mal na partida, mostrando-se demasiados permeáveis ao maior frenesim inicial dos da casa. Para piorar, o homem do apito, inventou uma grande penalidade, aos 5 minutos, num lance em que o defesa central Felipe chegou primeiro à bola, sofrendo de imediato uma das especialidades de Jonas (mergulho para a piscina), como a imagem que se segue documenta:
Xistra terá pensado na utilidade dos vouchers e não se fez rogado, penalty que o artista de circo se encarregou de cobrar, enganando Casillas e fintando mais de 60.000 espectadores (sem contar com os adeptos portistas que só conseguiram entrar depois de 40 minutos do jogo começar! Se fosse comigo recorreria a tribunal para ser ressarcido e indemnizado).
A perder muito cedo, o FC Porto foi sacudindo a pressão até que passou a dominar o encontro, por volta dos vinte minutos, mas sem criar grande perigo até ao intervalo.
No retorno dos balneários os Dragões apareceram desinibidos e ambiciosos na procura do golo do empate que viria a acontecer à passagem dos 50 minutos num lance protagonizado por Maxi Pereira à ponta-de-lança. Bola recolhida no peito e disparo de pé direito para o fundo da baliza.
Nove minutos depois Soares respondeu da melhor forma a um passe a rasgar de Danilo, desembaraçou-se primorosamente do defesa, mas não foi suficientemente rápido para desfeitear Ederson.
Sem conseguir dar a reviravolta no marcador, o FC Porto teve de suster nova supremacia da equipa do regime, emergindo de forma espectacular o guarda-redes portista Iker Casillas com um punhado de intervenções de muita qualidade e classe.
Nuno E. Santo refrescou a equipa e aos 78 minutos o árbitro auxiliar travou um contra-ataque perigoso ao ataque portista por fora de jogo inexistente a Diogo Jota que partia isolado para a baliza.
O resultado não sofreria alteração até final, deixando o FC Porto a depender de terceiros para chegar ao título.
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